Porque a velocidade nominal é menor que a real na banda larga

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Quando a etica profissional inexiste

Após quase um ano, adolescente curado de raiva deixa hospital em Recife, publicidades após milhares de manchetes , chamadas nas radios e TV´s a criança ao inves de ir á um centro de ensino e pesquisa para estudos que possibilitasse a cura definitiva e de outros , volta a morar numa modesta casa em áerea rural de Floresta -PE ,em IDH baxissimo:

Qual o beneficio a ciencia desse evento, ser um dos unicos a sobreviver da RAIVA.

Primeiro caso comprovado de cura da raiva no Brasil, o adolescente pernambucano de 16 anos deixou nesta sexta-feira o hospital Oswaldo Cruz, em Recife (PE), onde estava internado desde outubro do ano passado.

Médico diz que adolescente teve melhora "surpreendente"

Marciano Menezes da Silva, que contraiu a doença após ser mordido por um morcego em 7 de setembro de 2008, na cidade de Floresta (PE), manifestou os sintomas da doença --como febre e dores musculares-- quase um mês depois, e foi internado em outubro. Ele só deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital em fevereiro deste ano.

A alta foi comemorada em clima de festa, e emocionou a equipe médica e funcionários do hospital que acompanharam seu tratamento. Sorridente, o garoto deixou o hospital acompanhado pela família e foi para casa, após quase um ano internado.

De acordo com o centro médico, ele deve retornar ao hospital dentro de três semanas para realizar uma cirurgia no quadril, e sofreu algumas sequelas devido à doença, e deverá continuar recebendo acompanhamento médico.

No período em que ficou internado no Oswaldo Cruz, o adolescente recebeu tratamento de controle da doença em parceria com médicos dos Estados Unidos, onde uma menina conseguiu se livrar do vírus.

Sintomas

A raiva é causada pelo vírus rábico, que é transmitido por animais infectados --principalmente gatos, cães e morcegos. A incubação varia de indivíduo para indivíduo, mas, em média, dura entre 45 e 90 dias. O vírus se instala no sistema nervoso central.

Quando os sintomas aparecem é muito difícil o doente sobreviver. Na literatura médica são poucos os casos de cura.

Os sintomas da raiva surgem logo após o vírus se instalar no sistema nervoso. O primeiro sinal é ansiedade. O doente tem dificuldade em dormir, em repousar. Em seguida vem paralisia muscular, que começa nas pernas e termina na cabeça. Ao final, os músculos respiratórios são afetados e, em no máximo sete dias, a pessoa morre por asfixia.

Com Agência Folha

País tem 1º caso de cura da raiva humana 14/11/2008 11h14

Pela primeira vez na história, o Brasil obteve a cura de uma pessoa infectada pelo vírus da raiva, doença considerada letal, informou no dia 13 de novembro o Ministério da Saúde. Marciano Menezes da Silva, de 15 anos, que contraiu a doença após ter sido mordido por um morcego, teve três resultados negativos de exame para verificar a presença do vírus após tratamento experimental desenvolvido nos EUA e aplicado no Hospital Oswaldo Cruz, no Recife. Segundo o ministério, o estado de saúde do paciente evolui favoravelmente. Com base no resultado, o governo federal anunciou que iniciará um debate com especialistas nacionais sobre mudanças nos protocolos de tratamento da raiva humana em todo o País, informou Marcelo Wada, veterinário responsável pelo grupo técnico sobre raiva da pasta. Dois outros casos de cura já tinham sido registrados no mundo com a mesma terapia, chamada de protocolo de Milwaukee, à base de antivirais e indução do paciente ao coma, explicou Wada. O anúncio da cura foi feito no Recife pelo médico Gustavo Trindade Henriques Filho, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva de Doenças Infecciosas do hospital, depois de receber o resultado do terceiro exame do doente. As três análises, realizadas no Instituto Pasteur, em São Paulo, são necessárias para se determinar a cura, afirmou Wada. "É uma vitória para a medicina brasileira", afirmou Henriques Filho. "Hoje temos condições de tentar salvar o doente que contrai raiva humana." A raiva é transmitida a humanos pela mordida e arranhões de animais que estão contaminados pelo vírus, como cães, gatos, morcegos e macacos. Pode ser evitada se o paciente lavar bem a ferida e receber rapidamente, após o ferimento,vacina e/ou soro contra a doença, mas sem essa providência ela se instala e o óbito é certo, apesar de existirem meios para aliviar o sofrimento. Os sintomas começam de forma branda, com dores de cabeça, salivação excessiva, mudanças de comportamento e convulsões. Em geral, o paciente é sedado até o óbito, que costuma ocorrer em dez dias. Neste ano, duas pessoas já morreram pela doença no País. O adolescente foi tratado por meio do protocolo do médico americano Rodney Willoughby, de Atlanta. Em 2004, ele curou uma jovem americana que havia contraído raiva humana e é, até hoje, a única no mundo a ter eliminado o vírus e superado as seqüelas da doença, voltando a andar, falar e dirigir. No segundo caso de cura, de uma criança colombiana, o vírus da doença foi eliminado, mas ela acabou morrendo por causa de complicações posteriores. O tratamento alia sedativos que reduzem a atividade cerebral e evitam danos a outros órgão à droga de efeito antiviral amantadina, utilizada contra o vírus influenza e em casos de mal de Parkinson. Agora, o rapaz terá de lutar pela sua recuperação clínica e neurológica. Ainda não há prognóstico sobre eventuais seqüelas neurológicas, nem se Marciano conseguirá superá-las, de acordo com o médico Gustavo Henriques Filho. Em 2006, Willoughby fez apresentação do caso da cura da adolescente americana em um congresso de infectologia em Teresina, no Piauí, e, em visita ao Recife, no ano seguinte, manteve contato com os médicos do Hospital Osvaldo Cruz, que se organizaram para adotar o protocolo do americano se viessem a se deparar com algum caso de raiva humana. Marciano foi mordido no tornozelo por um morcego em Floresta, no sertão pernambucano, no dia 7 de setembro. Ele tomou quatro das cinco doses da vacina, mas não tomou o soro anti-rábico.O Conselho Regional de Medicina (CRM) abriu sindicância para investigar por que o soro não foi aplicado. Se isso tivesse ocorrido, ele poderia não ter contraído a doença, que começou a apresentar sintomas no dia 6 de outubro. No dia 10 de outubro, o adolescente foi encaminhado ao hospital, única referência no Estado para tétano e raiva humana. Marciano é o 16º paciente submetido a essa terapia no mundo. Por meio da Vigilância em Epidemiologia de Pernambuco e do Ministério da Saúde, a equipe do Oswaldo Cruz manteve contato permanente com os médicos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, e com o próprio Willoughby, com quem trocava informações e recebia orientação por e-mail. Saiba mais 2 casos de morte por raiva humana foram registrados neste ano. As formas de prevenção da raiva humana consistem em vacinar animais domésticos, como cães, e lavar com água e sabão imediatamente o ferimento e tomar vacina e/ou soro contra a doença após eventuais mordidas desses animais e de bichos silvestres, como morcegos 44 foi o total de vítimas fatais no último surto, em 2005 Fonte: O Estado de S.Paulo

Colisor de Hádrons atinge temperatura de -271°C

O LHC operou pela primeira vez em setembro de 2008

O gigantesco acelerador de partículas batizado de Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior e mais complexo instrumento científico já construído, se tornou novamente, nesta sexta-feira, um dos lugares mais frios do universo.

Todos os oito setores do túnel de 27 quilômetros de circunferência que abriga o LHC estão operando a uma temperatura de -271ºC (ou 1.9 kelvin) – mais frio do que o espaço profundo.

A temperatura atingida pelo LHC é pouco superior ao “zero absoluto” (-273,15°C), a mais baixa possível. Em regiões remotas do espaço sideral, a temperatura é de cerca de -270°C.

Para atingir essa temperatura, os cientistas usaram hélio líquido.

Big Bang

O acelerador, cujo custo é estimado em US$8 bilhões, começou a operar em setembro de 2008 na fronteira franco-suíça. Mas o aparelho apresentou um problema de vazamento e teve que ser novamente aquecido para possibilitar o conserto.

O LHC foi projetado para atirar partículas de prótons umas contra as outras quase à velocidade da luz. A liberação maciça de energia causada pelo choque das partículas simularia as condições após a explosão que deu origem ao universo

No experimento realizado em 19 de setembro de 2008, os engenheiros circularam partículas de prótons dentro de um túnel de 27 quilômetros de circunferência que abriga o LHC.

Após o sucesso dessa primeira parte, o próximo passo será projetar outras partículas na direção oposta para que possam colidir, recriando as condições que existiam no universo imediatamente após o Big Bang.

Segundo os cientistas da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern), que opera o aparelho, o LHC deve voltar a funcionar em novembro, mas os choques de alta energia só devem ocorrer a partir de janeiro.