domingo, 20 de novembro de 2011

Documentario O-Lixo -Completo

O_LIXO

Analfabetismos :Político ,Digital ;Funcional,Ambiental,Eleitoral, Etc.

SINOPSE DE ANALFABETISMOS:
Político ,DIGITAL ;FUNCIONAL,Ambiental,Eleitoral, Etc.
Analfabetismo Eleitoral
Vivemos no Brasil um analfabetismo eleitoral. A maioria dos eleitores não tem consciência sobre o ato de votar e não sabe o que significa um processo eleitoral.Independe de classes sociais , regioes , raças etc.É a turma que diz "FAZER O QUE?
UNESCO define analfabeto funcional como toda pessoa que sabe escrever seu próprio nome, assim como lê e escreve frases simples, efetua cálculos básicos, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras, colocar idéias no papel por meio da escrita, nem fazer operações matemáticas mais elaboradas.
No Brasil, o índice de analfabetismo funcional é medido entre as pessoas com mais de 20 anos que não completaram quatro anos de estudo formal. O conceito, porém, varia de acordo com o país . Na Polônia e no Canadá, por exemplo, é considerado analfabeto funcional a pessoa que possui menos de 8 anos de escolaridade.
Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de adultos são analfabetos, sendo que mais de 1/3 dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso e às novas tecnologias que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a adaptar-se às mudanças sociais e culturais.
De acordo com esta declaração, o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados e em desenvolvimento. No Brasil, 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Esse número inclui os 68% considerados analfabetos funcionais e os 7% considerados analfabetos absolutos, sem qualquer habilidade de leitura ou escrita. Apenas 1 entre 4 brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo.
Mas como resolver essa situação? Como baixar esses números alarmantes? Sem dúvida nenhuma que a educação é o caminho. Alfabetizar mais crianças com melhor qualidade. Essa é a questão: qualidade e não quantidade.
Infelizmente, hoje vemos que o Brasil optou pela quantidade a qualquer custo.
E o resultado disso é a enorme quantidade de analfabetos funcionais com diploma. O nosso país deveria se esforçar em alfabetizar com qualidade. Não é aumentando para 9 anos o Ensino Fundamental que a qualidade do ensino irá melhorar.
Também não é ampliando o horário escolar que teremos o problema resolvido.
Se os alunos não forem incentivados à leitura, a atividades que trabalhem com inteligência, pensamento lógico e capacidade de relacionar temas diferentes, nenhum esforço do governo será válido.
Também não devemos nos esquecer dos professores. Melhoria nos cursos de formação dos docentes, remuneração adequada, capacitação continuada, etc. Dá trabalho, é verdade, mas o investimento na qualidade da educação é a única forma capaz de reverter esse quadro educacional brasileiro tão triste!!
(Referência: INAF – Indicador de Analfabetismo Funcional)


O Analfabeto Político


Berthold Brecht


O pior analfabeto


É o analfabeto político,


Ele não ouve, não fala,


nem participa dos acontecimentos políticos.


Ele não sabe que o custo de vida,


o preço do feijão, do peixe, da farinha,


do aluguel, do sapato e do remédio


dependem das decisões políticas.


O analfabeto político


é tão burro que se orgulha


e estufa o peito dizendo


que odeia a política.


Não sabe o imbecil que,


da sua ignorância política


nasce a prostituta, o menor abandonado,


e o pior de todos os bandidos,


que é o político vigarista,


pilantra, corrupto e o lacaio


das empresas nacionais e multinacionais.


(Berthold Brecht)



O ANALFABETISMO DIGITAL



1. A INTERNET NO BRASIL


No Brasil, a rede só chegou em 1988, por intermédio da Fundação de amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Na época, vários bolsistas da instituição, quando voltavam de cursos de doutorado nos Estados Unidos, sentiam falta da utilização das infovias, já amplamente usadas nas instituições de ensino americanas. A inauguração oficial do serviço foi feita somente em abril de 1989, meramente para uso de Universidades e do Governo.


Mesmo após o surgimento da World Wide Web, em 1991, a utilização da rede no país era privilégio daqueles que tinham acesso à Rede Nacional de Pesquisa (RNP), criada em 1992 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com o objetivo de organizar o acesso à infovia nas instituições acadêmicas. Somente em 1995 seria publicada a portaria do Governo Federal que permitia a utilização da rede para fins comerciais.


Uma maneira de se verificar o crescimento da Web no país é se atentar que, em maio de 2000, o número de usuários da rede mundial de computadores chegava aos 4,8 milhões no Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE, nas nove principais praças do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Distrito Federal).


Em 2001, o Brasil já contava com 11,9 milhões de usuários. O levantamento é relativo ao mês de julho de 2001 e indica um aumento de 9% em relação a junho. No entanto, o dado mais importante da pesquisa foi a aferição do perfil sócio-econômico do internauta brasileiro à época: dos entrevistados, 50% têm trinta anos ou mais, 47% possuem grau de instrução superior e a maioria possui uma renda média acima de R$ 3.600,00, confirmando que a Internet ainda não está acessível às camadas mais populares.


Atualmente, o Brasil já tem 14,3 milhões de internautas residenciais: o crescimento de 2,44% em relação a setembro de 2002 mostra que, apesar da crise, a Web brasileira continua crescendo. Um outro dado muito importante é que as eleições de 2002 atraíram muitos usuários, segundo informações do IBOPE.


No entanto, fica patente que o uso da Internet no Brasil ainda não se democratizou, tampouco se tornou popular na medida em que uma esmagadora parte da população brasileira está excluída dos avanços da tecnologia da informação. Esse contingente de dezenas de milhões de pessoas não têm acesso à informação ofertada na rede mundial, sendo marginalizados pela exclusão digital.



2. ASPECTOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


Tido como principal indicador do atraso do país, o analfabetismo atingiu em 1999 um total de 22,8 milhões de brasileiros, o que corresponde a 13,8% da população com mais de 15 anos de idade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) feita em 1999 pelo IBGE. Com essa taxa, o Brasil se inclui entre os sete países latino-americanos com taxa de analfabetismo superior a 10%. Dessa lista também fazem parte a República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Haiti. A maior parte dos analfabetos do país - 27,5% - está concentrada na região Nordeste.


É importante notar que o Nordeste é a região mais pobre do país: 50,12% da população nordestina têm renda familiar de meio salário mínimo. Os nove Estados do Nordeste lideram as maiores taxas de mortalidade infantil do país. De acordo com levantamento do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado em 1999, as 150 cidades com maiores taxas de desnutrição do país estão no Nordeste. Nelas, 33,66% das crianças menores de 05 anos são desnutridas.


Acontece que, além dos analfabetos propriamente ditos (ou absolutos), que não sabem ler nem escrever, é preciso salientar que o no Brasil há 30,5% de analfabetos funcionais: pessoas com mais de 15 anos que têm menos de quatro anos de escolaridade, segundo o IBGE. Os analfabetos funcionais conseguem ler e escrever de uma maneira rudimentar, mas são incapazes de entender textos mais longos, como um manual de trabalho numa fábrica. A região Nordeste detém o maior índice (47,8%) de analfabetismo funcional, enquanto no Sul a proporção é de 23,2% e no Sudeste, 23,1%.


Observe-se que esses exemplos são apenas uma síntese da situação da educação em nosso país, que, em 1999, totalizava 54 milhões de alunos matriculados nos níveis e modalidades de ensino existentes. Estão incluídos nesse contingente 95,8% das crianças e dos adolescentes de 7 a 14 anos do país, índice equiparável ao de países desenvolvidos. Outro dado positivo é o do analfabetismo, que baixou de 20,1%, em 1991, para 14,7%, em 1997. Apesar disso, 65% dos brasileiros acima de 15 anos não completaram oito anos de estudo, período mínimo determinado pela Constituição. A média nacional de escolaridade é de seis anos por habitante, metade do que a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) considera ideal para que se supere a linha de pobreza.



2.1. O CONCEITO DE ANALFABETISMO FUNCIONAL


A definição sobre o que é analfabetismo vem, ao longo das últimas décadas, sofrendo revisões significativas, como reflexo das próprias mudanças sociais.


Em 1958, a UNESCO definia como alfabetizada uma pessoa capaz de ler e escrever um enunciado simples, relacionado a sua vida diária. Vinte anos depois, sugeriu a adoção dos conceitos de analfabetismo e alfabetismo funcional. É considerada alfabetizada funcional a pessoa capaz de utilizar a leitura e escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida.


Seguindo recomendações da UNESCO, na década de 90, o IBGE passou a divulgar também índices de analfabetismo funcional, tomando como base não a auto-avaliação dos respondentes, mas o número de séries escolares concluídas. Pelo critério adotado, são analfabetas funcionais as pessoas com menos de quatro anos de escolaridade.


Conforme o critério supracitado, é quase um exercício de imaginação admitir que uma pessoa com apenas parcos quatro anos de vida escolar possa se inserir numa sociedade regida pelas tecnologias de informação. Informação está diretamente ligada à educação, essa garantida pela vigente Constituição brasileira.



3. ANALFABETO DIGITAL: O EXCLUÍDO DO SÉCULO XXI


Em todo o mundo, a modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social e política colocam demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. A questão não é mais apenas saber se as pessoas sabem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes ou não de fazer com essas habilidades. Isso quer dizer que, além da preocupação com o analfabetismo, problema que ainda persiste nos países mais pobres e também no Brasil, emerge a preocupação com o alfabetismo, ou seja, com as capacidades e usos efetivos da leitura e escrita nas diferentes esferas da vida social.


Ocorre que aquele que não domina a informática é um verdadeiro analfabeto, marginalizado pela rápida evolução tecnológica que possibilita o acesso à informação. O analfabetismo digital é um grande fator de exclusão, que resulta em sérias implicações sociais, políticas, jurídicas e econômicas. Antes se falava que aquele que não fosse devidamente alfabetizado, que não conseguisse interpretar e compreender um texto, estava marginalizado, estigmatizado. Com esteio nesta assertiva, essa tal pessoa não teria sua cidadania exercida plenamente, estando, pois, fadada inexoravelmente a um destino sem perspectivas, restando-lhe somente subempregos.


Com efeito, a exclusão agora é outra. Hoje, "navegar" é imprescindível, sobretudo, dominar as tecnologias de informação. Sem embargos, informação é poder. Diante de tais circunstâncias, o já estreito funil da exclusão ficou mais apertado. É de incontroverso saber que a Internet e o computador são ferramentas imprescindíveis para quem quer se inserir no mercado de trabalho. Isto porque, desde o balconista do supermercado até o dentista ou o advogado, a todos se impõe o uso da informática. Qualquer profissional precisa dominar as tecnologias de informação, seja ele quem for, esteja ele onde estiver. Hodiernamente, sem informação não há comunicação, o que resulta em exclusão, marginalização.


Compreendida de maneira mais ampla do que o simples acesso ao computador, a Inclusão Digital é um conceito que engloba as novas tecnologias da informação e comunicação, a educação, o protagonismo, possibilitando a construção de uma cidadania criativa e empreendedora. A Inclusão Digital é um meio para promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de informações.


Temos, então o surgimento do excluído digital, o marginalizado do século XXI.



O Analfabetismo Ambiental







É muito comum se ouvir falar hoje em termos como “Analfabetismo Informático” que nada mais é do que o indivíduo que não entende nada ou quase nada sobre conceitos ou ferramentas ligadas à área de informática. Diz-se que quem é um analfabeto informático tem grandes chances de ser excluído do mercado de trabalho. Daí a explosão nos últimos anos de escolas que ensinam as pessoas a lidarem, por exemplo, com os computadores, suas peças e seus programas. Da mesma forma que a falta do computador já pode ser considerada impensada devido à complexidade de certas atividades hoje em dia, e da importância econômica que este tem na sociedade, então porque não é dada a devida atenção às questões ligadas à preservação do meio ambiente? Da mesma forma, este, quando maltratado, produz perdas econômicas de elevadas magnitudes nestas economias. Dados do IBGE do Censo 2000 mostram que 80% dos resíduos industriais e domésticos são lançados, sem tratamento, em rios, lagoas e mares. Informam que cerca de 36% das residências no Brasil não possuem rede de água e 67% não possuem rede coletora de esgoto. Investe-se mais no tratamento de doenças ligadas a água do que na prevenção destas. Segundo especialistas para cada real investido em saneamento básico, economiza-se cinco com investimentos na área de saúde. Por que degradar tanto esse tesouro conhecido como o Ouro Azul? Podemos dizer que estamos rodeados em todos os meios de nossa sociedade, dos chamados Analfabetos Ambientais. Não adianta investir em pesquisas de técnicas inovadoras de tratamento de água, se, cada vez mais temos um aumento considerável na carga de poluentes despejados nestas, provocando a sua deterioração. Quanto mais limpa for a água para captação pela estação de tratamento de água menor serão os custos de tratamento da mesma, e, portanto, menores serão os custos repassados ao consumidor final. Deve-se investir na educação não só de crianças e de professores mais do público em geral. O uso racional da água também deve ser bastante difundido, atualmente estamos tendo graves problemas em algumas cidades, devido à falta d’água, cidades antes que não possuíam esse tipo de problema e que contam com um bom índice pluviométrico na maior parte do ano. Investe-se cada vez mais na construção de novos reservatórios para conseguir atender à demanda de água pela população. Grandes áreas são alagadas acabando ainda mais com fauna e flora da região. Deve-se acabar com um hábito bastante comum em várias regiões brasileiras que é o de se jogar o lixo diretamente nos cursos d’água, minimizar ao máximo a poluição difusa, que consiste no carregamento, pela chuva, de resíduos para um curso d’água e também conscientizar a população que vaso sanitário, por exemplo, não é lixeira: Cotonetes, camisinhas, cigarros, papel higiênico e outros objetos leves e de tamanho reduzido são de difícil remoção por sistemas de gradeamento e comprometem e muito o processo de tratamento de efluentes. É importante mostrar também sobre os ganhos econômicos que podem ser obtidos com medidas como a reciclagem. Quantas árvores deixam de ser derrubadas simplesmente reciclando o papel, o que dizer também do destino das latinhas de alumínio, que atualmente são bastante disputadas, e o gás natural que pode mover automóveis, equipamentos industriais e pode ser obtido de aterros sanitários ou estações de tratamento de esgoto. Em alguns países utiliza-se o lodo gerado no processo de tratamento do esgoto na agricultura e até mesmo como matéria-prima na fabricação do cimento. Pode-se dizer que o brasileiro hoje em dia está cobrando uma melhor postura de seus governantes para com os problemas ambientais e suas conseqüências, que volta e meia estão explodindo na mídia, é uma mudança meio tímida, mas que já tem colhido alguns bons resultados, inclusive com a punição de algumas grandes empresas responsáveis por algum tipo de agressão à natureza. A mídia de massa tem cumprido parte do seu papel ao informar a população sobre as causas e efeitos de determinadas degradações, porém, são raras publicações onde o enfoque principal é o meio ambiente. As reportagens sobre o tema na maior parte das vezes são superficiais, a cobertura de desastres ecológicos se dá mais de forma voltada ao apelo emocional e não se entra profundamente no assunto. É interessante também notar que empresas que investem na preservação do meio ambiente são mais bem vistas pela sociedade que passa a dar mais créditos a seus produtos. A Educação Ambiental deve ser abordada de diversas maneiras, pois, engloba não só questões ligadas à preservação de flora, fauna, recursos hídricos, mas também tem a responsabilidade social, a relação entre o homem consigo mesmo, outros seres e o ambiente. Existem diferentes formas de se chamar a atenção da sociedade para, além de se conscientizar, ainda atuar ativamente na conservação do meio ambiente, reduzindo drasticamente o “Analfabetismo Ambiental” que ainda nos assola.

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