quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Novo fator redutor no IPCA para dissimular a inflação 30-11-2011



Passada mais de uma década roubando o aposentado sem retorno ,com o Fator Redutor agora lança no IPCA de forma sinistra para manipular a inflação , essa vai continuar real e crescente e Aposentadoria tendendo a 1 Salário Mínimo!.

Veja algumas observações já feitas e escute!

1- http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/11/29/calculo-do-ipca-ibge-tem-de-explicar-melhor-as-mudancas-419170.asp

 


2- Cálculo do IPCA: IBGE tem de explicar melhor as mudanças

O IBGE divulgou ontem mudanças no cálculo do IPCA, o índice oficial de inflação. Com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), o instituto distribui os pesos de cada item, levando-se em conta quanto as famílias gastam com eles.
Isso tem de ser refeito sempre, porque os hábitos mudam. A cada cinco anos é realizada a POF e, com isso, as ponderações dos índices são alteradas.
Mas ontem, de repente, o IBGE divulgou que vai cair exatamente o peso de itens que estão subindo - educação, cigarro e empregada doméstica.
O preço do cigarro vai aumentar em 2012 porque o imposto subiu. O peso desse item na inflação vem caindo, porque há menos gente fumando, portanto, está pesando menos na renda das famílias.
Mas não conheço ninguém que diga que educação e empregada doméstica estejam pesando menos no orçamento das famílias brasileiras. Então, causa perplexidade: como pode cair o peso deles no índice?
Vale lembrar que os gastos com empregada doméstica batem na inflação de serviços, que está subindo muito e no ano que vem deve subir mais, por causa do aumento forte do salário mínimo.
O IBGE merece o nosso respeito por sua história, tem décadas e décadas de bons serviços prestados ao país. Mas quando há dúvidas, tem de explicar para que elas deixem de existir.
Recentemente, houve um caso esquisito, o vazamento de resultados. Também houve substituição repentina do presidente. Portanto, esse é o terceiro jabuti na árvore.
Na Argentina, destruíram o instituto que faz cálculos estatísticos. Não é o nosso caso, mas o IBGE tem de dar explicações.
Conversei com o economista Luiz Roberto Cunha sobre isso. Ele disse que a POF foi feita em 2008-2009, e os serviços aumentaram depois, nos últimos dois anos. E que o IBGE vai atualizar a ponderação dos índices do IPCA no fim do ano.
Com a mudança, o economista prevê uma inflação menor, de 5,1%, e não de 5,5%, no ano que vem. Ontem, consultorias e bancos revisaram para baixo a inflação, porque o termômetro está mudando.
Algumas coisas fazem sentido, outras estão estranhas, porque vêm a calhar para o governo. Os três itens que citei estavam incomodando, e agora, terão peso menor na inflação.
Ouça 
Olhem os bolsos que começa 10% a menos nos itens de maior peso!
Redirecionei para melhor compreensão!
J.MSimões- Estatistico!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A CLEPTOCRACIA E A CORRUPÇÃO POLÍTICA

A CLEPTOCRACIA E  A CORRUPÇÃO POLÍTICA 
A Cleptocracia e os Agentes de Corrupção Política Historicamente, qualquer que seja sua origem e seu tamanho, os agentes de corrupção política - caso não sejam combatidos pela sociedade - acabam transformando o Estado em uma "cleptocracia" .  Esta palavra de origem grega significa literalmente "Estado governado por ladrões".
A fase "cleptocrática" do Estado ocorre quando a maior parte de sistema público governamental - criado para manter as relações sociais entre as pessoas da nação - já foi capturada pelos agentes corruptos passivos e ativos e funciona agora apenas como uma máquina de extração de renda ilegal.
Quando os agentes de corrupção de um país conseguem atingir esta fase "cleptocrática", já não há mais a necessidade de apresentar qualquer aparência de honestidade em suas atividades de corrupção.  Essas atividades podem ficar totalmente visíveis porque há uma certeza de impunidade.  Quando se instaura esta fase, o jogo político já deixa de ser necessário e os cidadãos sem representação tem poucas alternativas.  Uma delas é o cesarismo, nome que se dá à tomada do poder pela força das armas (um dos exemplos são os golpes de Estado praticados por funcionários públicos militares especialmente nos países da América Latina, da Ásia e da África.
Outra saída dos cidadãos é apelar para políticos populistas civis que têm liderança entre os militares e que também fazem uso da força militar para impor regimes ditatoriais.  Isto é, ao subverter os processos formais da boa governança, a corrupção faz o governo perder legitimidade e acaba minando a democracia representativa.  Isto é, os valores democráticos como confiança e tolerância, aspectos do que economistas como Robert Putnam têm denominado de capital social e que são fatores necessários ao desenvolvimento econômico, são destruídos.  Isto preparam o campo para as ditaduras.  (Para mais informações sobre capital social veja Putnam, R.  Making Democracy Work - Civic Traditions in Modern Italy).
A fase cleptocrática é caracterizada por níveis de impostos extremamente altos (mais de um terço ou níveis tão altos quanto 40% do Produto Interno Bruto chegam a ser extraídos da população em regimes cleptocráticos), desnacionalização da propriedade dos negócios dos principais setores da Economia, altos níveis de desemprego estrutural (acima de 15% da população economicamente ativa).  O resultados, em termos sociais, são níveis de violência social altíssimas(o número de assassinatos pode chegar a 20 para cada 100.000 pessoas da população da nação por ano, por exemplo).
Outros fatos sociais, demonstrados por taxas de imigração e de de sonegação correspondentemente altas, também mostram os efeitos da corrupção.
Contribuições de campanha e dinheiro de corrupção:
A corrupção política implica que as políticas governamentais beneficiam os agentes de corrupção ativa e passiva e não os cidadãos da população geral que pagam os impostos que sustentam a máquina governamental.  Um exemplo disso é que os políticos corruptos tendem a promulgar leis que protegem as grandes empresas ao mesmo tempo em que criam dificuldades enormes para a sobrevivência dos pequenos negócios.  O que acontece é que esses políticos "favoráveis aos grandes negócios estão devolvendo os favores para as grandes empresas as quais contribuíram pesadamente para suas eleições.  Nos Estados Unidos muitos interesses especiais tem sido tão fortemente blindados contra eventuais restrições legislativas que o suborno pode ser considerado um "crime legal".  Para um tratamento mais completo sobre este tema veja corporocracia.
É fácil provar a corrupção, mas é difícil provar que ela não existe.  A razão da existência de freqüentes rumores sobre a corrupção de muitos políticos é a dificuldade de provar a ausência de corrupção.  Em função de seu trabalho, o de defender um determinado grupo de interesse, geralmente os políticos são colocados na posição comprometedora de solicitar contribuições financeiras para financiar suas campanhas aos constituintes desses grupos de interesse.  Freqüentemente, após eleitos, eles precisam agir em defesa dos interesses dos grupos que os financiaram.  Mesmo que façam seu trabalho dentro da lei, isto dá início aos boatos sobre corrupção política.
Os defensores dos políticos - não corruptos e corruptos - afirmam que é apenas uma grande coincidência o fato de que muitos políticos pareçam estar agindo em defesa dos interesses dos que financiaram sua eleição e chegada ao poder.  No entanto, isto levanta a questão lógica sobre qual é a razão dos grupos de interesse (empresas ou organizações religiosas, por exemplo) financiarem os políticos durante suas eleições se tais grupos de interesse não tem como objetivo obter retornos em troca do valor investido.  Qualquer doação de dinheiro sem a devida esperança de retorno vai contra a necessidade de otimização financeira que permite a sobrevivência empresarial ou vai contra a necessidade de obtenção de poder político por parte de outras organizações (como, por exemplo, as organizações religiosas).
Se a legislação permitir que as empresas financiem os políticos que se candidatam a eleições, existe a possibilidade de que estas empresas na verdade estejam comprando antecipadamente desses políticos ações em sua defesa - quando eleitos.  Em função deste perigo, a França proibiu totalmente o financiamento dos partidos políticos por empresas.  Para evitar a fraude à esta proibição (por exemplo, a empresa aumentando o salário dos executivos e estes repassando o aumento para vos políticos), a França também impôs uma despesa máxima nas campanhas eleitorais mesmo pra doações de pessoas físicas.  Candidatos que excederem tais limites ou que apresentarem relatórios de despesas de campanha enganosas e que sejam descobertos são simplesmente declarados derrotados na eleição e perdem o cargo ou são impedidos de concorrerem nas próximas eleições.  Na França, o financiamento governamental dos partidos para as eleições é diretamente proporcional ao seu sucesso nas eleições.  No entanto, mesmo medidas como estas podem ser consideradas como fontes de corrupção ao favorecerem o status quo político.  Políticos de partidos pequenos e independentes argumentam que a tentativa de controlar a influência das contribuições privadas às campanhas eleitorais através de seu financiamento público nada mais fará que proteger os grandes partidos com fundos públicos garantidos e impedindo que fundos privados financiem novos e pequenos partidos concorrentes.  Desta maneira, os políticos atualmente no poder estarão legalmente tirando dinheiro dos cofres públicos para garantir que continuem a desfrutar de suas posições influentes e bem pagas.
Principais fatores que favorecem o crime de corrupção NAS (NAS et al, 1986) divide as causas da corrupção em "causas derivadas de características pessoais" e em "influências estruturais".  As características pessoais podem ser resumidas em desejo por poder derivado de status social.  As influências estruturais são divididas em capacidade e qualidade do envolvimento dos cidadãos (que mais tarde Putnam denominou de capital social) e os efeitos do sistema judiciário e legal.  Para uma abordagem teórica da corrupção, veja o artigo "A Policy-Oriented Theory of Corruption" (NAS, Tevfik, PRICE, Albert e WEBER Charles.  American Political Science Review, 1986).
O principal fator favorável à corrupção é o regime de governo em que não há democracia, isto é, o regime ditatorial ou autoritário.  Nestes regimes, as estruturas governamentais de tomada de decisão concentram o poder de decisão em poucas pessoas.
Existem diferenças culturais na forma como corrupção é realizada e na forma com que o dinheiro extraído é empregado.  Por exemplo, em países da África a corrupção tem sido uma forma de extração de renda em que o capital financeiro obtido é exportado para o exterior ao invés de ser re-investido no país.  A imagem dos ditadores que possuem contas bancárias em bancos suíços é caricata, mas muito freqüentemente verdadeira.  Por outro lado, a corrupção em alguns governos asiáticos, como o do presidente Suharto (que cobrava suborno na forma de percentagem da receita bruta de todos os negócios realizado nas Filipinas), tende a não exportar em níveis tão elevados o capital extraído e a fornecer mais condições para o desenvolvimento com investimentos em infra-estrutura, lei e ordem (que não afetem logicamente a atividade da corrupção) etc.  Em países da América do Sul, os agentes de corrupção historicamente tem mantido ambos os enfoques.
Pesquisadores da Universidade de Massachusetts estimaram que a fuga de capitais dos 30 países africanos sub-saarianos ultrapassou 187 bilhões de dólares, uma soma que excede a dívida externa desses países.  A perda dos países, medida em desenvolvimento econômico retardado ou suprimido das sociedades, foi modelada em uma teoria pelo economista, Mancur Olson.  Um dos fatores para o comportamento africano foi que a instabilidade política levava os novos governantes a confiscar os ativos obtidos de forma corrupta pelos governantes antigos.  Isto levava todos os governantes e funcionários a enviar a riqueza adquirida de forma corrupta para o exterior para ficarem fora do alcance do confisco caso perdessem o poder político.
A falta de transparência da estrutura governamental é outro fator favorável.  Mesmo em regimes democráticos podem existir e geralmente existem estruturas viciadas através das quais a legislação dificulta ou mesmo impede a prestação de contas dos tomadores de decisão para a cidadania.  O impedimento do olhar fiscalizador do uso do dinheiro público por parte do cidadão implica seu acesso ao interior da estrutura burocrática estatal de tomada de decisão e não apenas aos efeitos da tomada de decisão na realidade.
Falta de simetria de informação entre os membros da sociedade.  A falta de educação de qualidade em que é mantida a maior parte da população dos países mais pobres

Fontes diversas ,entre elas ::http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica

domingo, 27 de novembro de 2011

A Grande Farsa do Aquecimento Global,

http://delicious.com/stacks/view/OiSMzJ

Eu tenho o negocio salvo no Mediafire.com tbm:
http://www.mediafire.com/download.php?xwsrtcb64leithzhttp://www.mediafire.com/download.php?xwsrtcb64leithz

Para tocar arquivos MP4 precisa deste aqui:
http://www.codecguide.com/download_kl.htm

Pega o full que deve funcionar!

Eu uso o Mega Codec Pack, sempre e jamais irei mudar. >8o)

"O dinheiro não traz felicidade, mas provoca uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para verificar a diferença..." - Woody Allen

Abraços: Jose de Mendonça Simões. Recife PE-
Consulte noutras fontes mas questione-se!


terça-feira, 22 de novembro de 2011

O descaso do dito 1º mundo para com a especie humana

Enquanto  na África ha umas décadas vem ocorrendo um genocídio (por guerrilhas, pestes e pademias)e nenhuma das? G¨-G20 BRIC`S, UE ,ONU ,OTAN etc. Fazem coisa alguma .
De que adiantou as beligerantes intervenções insanas como sempre  dos EUA e UE aos: Egito,Líbia, , Iraque e ainda tentado o Irã, Siria etc.Ceifando milhares de vidas de ambos os lados?
Tentam tirar o foco da efervescente crise global de alguns trilhões de U$ ou €`s que se move a cada instante para uma catástrofe maior!

domingo, 20 de novembro de 2011

Documentario O-Lixo -Completo

O_LIXO

Analfabetismos :Político ,Digital ;Funcional,Ambiental,Eleitoral, Etc.

SINOPSE DE ANALFABETISMOS:
Político ,DIGITAL ;FUNCIONAL,Ambiental,Eleitoral, Etc.
Analfabetismo Eleitoral
Vivemos no Brasil um analfabetismo eleitoral. A maioria dos eleitores não tem consciência sobre o ato de votar e não sabe o que significa um processo eleitoral.Independe de classes sociais , regioes , raças etc.É a turma que diz "FAZER O QUE?
UNESCO define analfabeto funcional como toda pessoa que sabe escrever seu próprio nome, assim como lê e escreve frases simples, efetua cálculos básicos, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras, colocar idéias no papel por meio da escrita, nem fazer operações matemáticas mais elaboradas.
No Brasil, o índice de analfabetismo funcional é medido entre as pessoas com mais de 20 anos que não completaram quatro anos de estudo formal. O conceito, porém, varia de acordo com o país . Na Polônia e no Canadá, por exemplo, é considerado analfabeto funcional a pessoa que possui menos de 8 anos de escolaridade.
Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de adultos são analfabetos, sendo que mais de 1/3 dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso e às novas tecnologias que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a adaptar-se às mudanças sociais e culturais.
De acordo com esta declaração, o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados e em desenvolvimento. No Brasil, 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Esse número inclui os 68% considerados analfabetos funcionais e os 7% considerados analfabetos absolutos, sem qualquer habilidade de leitura ou escrita. Apenas 1 entre 4 brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo.
Mas como resolver essa situação? Como baixar esses números alarmantes? Sem dúvida nenhuma que a educação é o caminho. Alfabetizar mais crianças com melhor qualidade. Essa é a questão: qualidade e não quantidade.
Infelizmente, hoje vemos que o Brasil optou pela quantidade a qualquer custo.
E o resultado disso é a enorme quantidade de analfabetos funcionais com diploma. O nosso país deveria se esforçar em alfabetizar com qualidade. Não é aumentando para 9 anos o Ensino Fundamental que a qualidade do ensino irá melhorar.
Também não é ampliando o horário escolar que teremos o problema resolvido.
Se os alunos não forem incentivados à leitura, a atividades que trabalhem com inteligência, pensamento lógico e capacidade de relacionar temas diferentes, nenhum esforço do governo será válido.
Também não devemos nos esquecer dos professores. Melhoria nos cursos de formação dos docentes, remuneração adequada, capacitação continuada, etc. Dá trabalho, é verdade, mas o investimento na qualidade da educação é a única forma capaz de reverter esse quadro educacional brasileiro tão triste!!
(Referência: INAF – Indicador de Analfabetismo Funcional)


O Analfabeto Político


Berthold Brecht


O pior analfabeto


É o analfabeto político,


Ele não ouve, não fala,


nem participa dos acontecimentos políticos.


Ele não sabe que o custo de vida,


o preço do feijão, do peixe, da farinha,


do aluguel, do sapato e do remédio


dependem das decisões políticas.


O analfabeto político


é tão burro que se orgulha


e estufa o peito dizendo


que odeia a política.


Não sabe o imbecil que,


da sua ignorância política


nasce a prostituta, o menor abandonado,


e o pior de todos os bandidos,


que é o político vigarista,


pilantra, corrupto e o lacaio


das empresas nacionais e multinacionais.


(Berthold Brecht)



O ANALFABETISMO DIGITAL



1. A INTERNET NO BRASIL


No Brasil, a rede só chegou em 1988, por intermédio da Fundação de amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Na época, vários bolsistas da instituição, quando voltavam de cursos de doutorado nos Estados Unidos, sentiam falta da utilização das infovias, já amplamente usadas nas instituições de ensino americanas. A inauguração oficial do serviço foi feita somente em abril de 1989, meramente para uso de Universidades e do Governo.


Mesmo após o surgimento da World Wide Web, em 1991, a utilização da rede no país era privilégio daqueles que tinham acesso à Rede Nacional de Pesquisa (RNP), criada em 1992 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com o objetivo de organizar o acesso à infovia nas instituições acadêmicas. Somente em 1995 seria publicada a portaria do Governo Federal que permitia a utilização da rede para fins comerciais.


Uma maneira de se verificar o crescimento da Web no país é se atentar que, em maio de 2000, o número de usuários da rede mundial de computadores chegava aos 4,8 milhões no Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE, nas nove principais praças do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Distrito Federal).


Em 2001, o Brasil já contava com 11,9 milhões de usuários. O levantamento é relativo ao mês de julho de 2001 e indica um aumento de 9% em relação a junho. No entanto, o dado mais importante da pesquisa foi a aferição do perfil sócio-econômico do internauta brasileiro à época: dos entrevistados, 50% têm trinta anos ou mais, 47% possuem grau de instrução superior e a maioria possui uma renda média acima de R$ 3.600,00, confirmando que a Internet ainda não está acessível às camadas mais populares.


Atualmente, o Brasil já tem 14,3 milhões de internautas residenciais: o crescimento de 2,44% em relação a setembro de 2002 mostra que, apesar da crise, a Web brasileira continua crescendo. Um outro dado muito importante é que as eleições de 2002 atraíram muitos usuários, segundo informações do IBOPE.


No entanto, fica patente que o uso da Internet no Brasil ainda não se democratizou, tampouco se tornou popular na medida em que uma esmagadora parte da população brasileira está excluída dos avanços da tecnologia da informação. Esse contingente de dezenas de milhões de pessoas não têm acesso à informação ofertada na rede mundial, sendo marginalizados pela exclusão digital.



2. ASPECTOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


Tido como principal indicador do atraso do país, o analfabetismo atingiu em 1999 um total de 22,8 milhões de brasileiros, o que corresponde a 13,8% da população com mais de 15 anos de idade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) feita em 1999 pelo IBGE. Com essa taxa, o Brasil se inclui entre os sete países latino-americanos com taxa de analfabetismo superior a 10%. Dessa lista também fazem parte a República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Haiti. A maior parte dos analfabetos do país - 27,5% - está concentrada na região Nordeste.


É importante notar que o Nordeste é a região mais pobre do país: 50,12% da população nordestina têm renda familiar de meio salário mínimo. Os nove Estados do Nordeste lideram as maiores taxas de mortalidade infantil do país. De acordo com levantamento do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado em 1999, as 150 cidades com maiores taxas de desnutrição do país estão no Nordeste. Nelas, 33,66% das crianças menores de 05 anos são desnutridas.


Acontece que, além dos analfabetos propriamente ditos (ou absolutos), que não sabem ler nem escrever, é preciso salientar que o no Brasil há 30,5% de analfabetos funcionais: pessoas com mais de 15 anos que têm menos de quatro anos de escolaridade, segundo o IBGE. Os analfabetos funcionais conseguem ler e escrever de uma maneira rudimentar, mas são incapazes de entender textos mais longos, como um manual de trabalho numa fábrica. A região Nordeste detém o maior índice (47,8%) de analfabetismo funcional, enquanto no Sul a proporção é de 23,2% e no Sudeste, 23,1%.


Observe-se que esses exemplos são apenas uma síntese da situação da educação em nosso país, que, em 1999, totalizava 54 milhões de alunos matriculados nos níveis e modalidades de ensino existentes. Estão incluídos nesse contingente 95,8% das crianças e dos adolescentes de 7 a 14 anos do país, índice equiparável ao de países desenvolvidos. Outro dado positivo é o do analfabetismo, que baixou de 20,1%, em 1991, para 14,7%, em 1997. Apesar disso, 65% dos brasileiros acima de 15 anos não completaram oito anos de estudo, período mínimo determinado pela Constituição. A média nacional de escolaridade é de seis anos por habitante, metade do que a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) considera ideal para que se supere a linha de pobreza.



2.1. O CONCEITO DE ANALFABETISMO FUNCIONAL


A definição sobre o que é analfabetismo vem, ao longo das últimas décadas, sofrendo revisões significativas, como reflexo das próprias mudanças sociais.


Em 1958, a UNESCO definia como alfabetizada uma pessoa capaz de ler e escrever um enunciado simples, relacionado a sua vida diária. Vinte anos depois, sugeriu a adoção dos conceitos de analfabetismo e alfabetismo funcional. É considerada alfabetizada funcional a pessoa capaz de utilizar a leitura e escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida.


Seguindo recomendações da UNESCO, na década de 90, o IBGE passou a divulgar também índices de analfabetismo funcional, tomando como base não a auto-avaliação dos respondentes, mas o número de séries escolares concluídas. Pelo critério adotado, são analfabetas funcionais as pessoas com menos de quatro anos de escolaridade.


Conforme o critério supracitado, é quase um exercício de imaginação admitir que uma pessoa com apenas parcos quatro anos de vida escolar possa se inserir numa sociedade regida pelas tecnologias de informação. Informação está diretamente ligada à educação, essa garantida pela vigente Constituição brasileira.



3. ANALFABETO DIGITAL: O EXCLUÍDO DO SÉCULO XXI


Em todo o mundo, a modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social e política colocam demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. A questão não é mais apenas saber se as pessoas sabem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes ou não de fazer com essas habilidades. Isso quer dizer que, além da preocupação com o analfabetismo, problema que ainda persiste nos países mais pobres e também no Brasil, emerge a preocupação com o alfabetismo, ou seja, com as capacidades e usos efetivos da leitura e escrita nas diferentes esferas da vida social.


Ocorre que aquele que não domina a informática é um verdadeiro analfabeto, marginalizado pela rápida evolução tecnológica que possibilita o acesso à informação. O analfabetismo digital é um grande fator de exclusão, que resulta em sérias implicações sociais, políticas, jurídicas e econômicas. Antes se falava que aquele que não fosse devidamente alfabetizado, que não conseguisse interpretar e compreender um texto, estava marginalizado, estigmatizado. Com esteio nesta assertiva, essa tal pessoa não teria sua cidadania exercida plenamente, estando, pois, fadada inexoravelmente a um destino sem perspectivas, restando-lhe somente subempregos.


Com efeito, a exclusão agora é outra. Hoje, "navegar" é imprescindível, sobretudo, dominar as tecnologias de informação. Sem embargos, informação é poder. Diante de tais circunstâncias, o já estreito funil da exclusão ficou mais apertado. É de incontroverso saber que a Internet e o computador são ferramentas imprescindíveis para quem quer se inserir no mercado de trabalho. Isto porque, desde o balconista do supermercado até o dentista ou o advogado, a todos se impõe o uso da informática. Qualquer profissional precisa dominar as tecnologias de informação, seja ele quem for, esteja ele onde estiver. Hodiernamente, sem informação não há comunicação, o que resulta em exclusão, marginalização.


Compreendida de maneira mais ampla do que o simples acesso ao computador, a Inclusão Digital é um conceito que engloba as novas tecnologias da informação e comunicação, a educação, o protagonismo, possibilitando a construção de uma cidadania criativa e empreendedora. A Inclusão Digital é um meio para promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de informações.


Temos, então o surgimento do excluído digital, o marginalizado do século XXI.



O Analfabetismo Ambiental







É muito comum se ouvir falar hoje em termos como “Analfabetismo Informático” que nada mais é do que o indivíduo que não entende nada ou quase nada sobre conceitos ou ferramentas ligadas à área de informática. Diz-se que quem é um analfabeto informático tem grandes chances de ser excluído do mercado de trabalho. Daí a explosão nos últimos anos de escolas que ensinam as pessoas a lidarem, por exemplo, com os computadores, suas peças e seus programas. Da mesma forma que a falta do computador já pode ser considerada impensada devido à complexidade de certas atividades hoje em dia, e da importância econômica que este tem na sociedade, então porque não é dada a devida atenção às questões ligadas à preservação do meio ambiente? Da mesma forma, este, quando maltratado, produz perdas econômicas de elevadas magnitudes nestas economias. Dados do IBGE do Censo 2000 mostram que 80% dos resíduos industriais e domésticos são lançados, sem tratamento, em rios, lagoas e mares. Informam que cerca de 36% das residências no Brasil não possuem rede de água e 67% não possuem rede coletora de esgoto. Investe-se mais no tratamento de doenças ligadas a água do que na prevenção destas. Segundo especialistas para cada real investido em saneamento básico, economiza-se cinco com investimentos na área de saúde. Por que degradar tanto esse tesouro conhecido como o Ouro Azul? Podemos dizer que estamos rodeados em todos os meios de nossa sociedade, dos chamados Analfabetos Ambientais. Não adianta investir em pesquisas de técnicas inovadoras de tratamento de água, se, cada vez mais temos um aumento considerável na carga de poluentes despejados nestas, provocando a sua deterioração. Quanto mais limpa for a água para captação pela estação de tratamento de água menor serão os custos de tratamento da mesma, e, portanto, menores serão os custos repassados ao consumidor final. Deve-se investir na educação não só de crianças e de professores mais do público em geral. O uso racional da água também deve ser bastante difundido, atualmente estamos tendo graves problemas em algumas cidades, devido à falta d’água, cidades antes que não possuíam esse tipo de problema e que contam com um bom índice pluviométrico na maior parte do ano. Investe-se cada vez mais na construção de novos reservatórios para conseguir atender à demanda de água pela população. Grandes áreas são alagadas acabando ainda mais com fauna e flora da região. Deve-se acabar com um hábito bastante comum em várias regiões brasileiras que é o de se jogar o lixo diretamente nos cursos d’água, minimizar ao máximo a poluição difusa, que consiste no carregamento, pela chuva, de resíduos para um curso d’água e também conscientizar a população que vaso sanitário, por exemplo, não é lixeira: Cotonetes, camisinhas, cigarros, papel higiênico e outros objetos leves e de tamanho reduzido são de difícil remoção por sistemas de gradeamento e comprometem e muito o processo de tratamento de efluentes. É importante mostrar também sobre os ganhos econômicos que podem ser obtidos com medidas como a reciclagem. Quantas árvores deixam de ser derrubadas simplesmente reciclando o papel, o que dizer também do destino das latinhas de alumínio, que atualmente são bastante disputadas, e o gás natural que pode mover automóveis, equipamentos industriais e pode ser obtido de aterros sanitários ou estações de tratamento de esgoto. Em alguns países utiliza-se o lodo gerado no processo de tratamento do esgoto na agricultura e até mesmo como matéria-prima na fabricação do cimento. Pode-se dizer que o brasileiro hoje em dia está cobrando uma melhor postura de seus governantes para com os problemas ambientais e suas conseqüências, que volta e meia estão explodindo na mídia, é uma mudança meio tímida, mas que já tem colhido alguns bons resultados, inclusive com a punição de algumas grandes empresas responsáveis por algum tipo de agressão à natureza. A mídia de massa tem cumprido parte do seu papel ao informar a população sobre as causas e efeitos de determinadas degradações, porém, são raras publicações onde o enfoque principal é o meio ambiente. As reportagens sobre o tema na maior parte das vezes são superficiais, a cobertura de desastres ecológicos se dá mais de forma voltada ao apelo emocional e não se entra profundamente no assunto. É interessante também notar que empresas que investem na preservação do meio ambiente são mais bem vistas pela sociedade que passa a dar mais créditos a seus produtos. A Educação Ambiental deve ser abordada de diversas maneiras, pois, engloba não só questões ligadas à preservação de flora, fauna, recursos hídricos, mas também tem a responsabilidade social, a relação entre o homem consigo mesmo, outros seres e o ambiente. Existem diferentes formas de se chamar a atenção da sociedade para, além de se conscientizar, ainda atuar ativamente na conservação do meio ambiente, reduzindo drasticamente o “Analfabetismo Ambiental” que ainda nos assola.

Fontes , Internet,fóruns , grupos

sábado, 19 de novembro de 2011

Serão os "Tablets" de Moisés?.Tira essa duvida ai. A luz do dia !

-"Tira essa duvida ai? A luz do dia !

Inédito numa aquisição de 170.000 unidades a R$ 1000.00 cada?"  *

Tablets para 170 mil estudantes de escolas públicas do Estado, Iniciativa inédita nas escolas públicas do País vai custar R$ 170 milhões ao governo e beneficiará alunos de 2º e 3º anos do ensino médio?

Daqui a março e junho não custarão no mercado livre nem 30% desse valor! Muito esquisito esse cavalo de tróia que pagaremos! E no restante do pais?

Publicado em 18/11/2011, às 22h59

Da editoria Cidades

Cerca de 170 mil alunos de 2º e 3º anos do ensino médio das escolas estaduais vão receber, no próximo ano letivo, um tablet, computador portátil que permite acesso à internet e às redes sociais. A iniciativa é inédita nas escolas públicas do País. A entrega dos equipamentos acontecerá entre os meses de março e julho e representará um investimento da ordem de R$ 170 milhões. Neste sábado (19), o governo do Estado publica no Diário Oficial o edital de licitação para a compra dos tablets.
O Programa Aluno Conectado foi lançado nesta sexta-feira (18) pelo governador Eduardo Campos, em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas. A princípio, os equipamentos serão concedidos aos estudantes em regime de empréstimo, enquanto estiverem matriculados no ensino médio estadual. Aqueles, entretanto, que alcançarem a aprovação no 3º ano do ensino médio não vão precisar devolver os tablets. Eles receberão, ao final do curso, um termo de doação do equipamento.
“Estamos trabalhando para estabelecer um outro padrão de educação e de acesso à informação. Para muitos alunos, esse será o primeiro computador da família. O uso da tecnologia é fundamental não só para estimular a aprendizagem em sala de aula, mas para preparar melhor o aluno para os desafios profissionais”, afirmou o governador.
Os computadores terão especificações de segurança para inibir a ação de assaltantes. Eles terão um chip de localização e poderão ser desconfigurados e inutilizados, em caso de roubo. Além dos livros escolares em formato digital, os tablets também contarão com softwares educativos. O governador ressaltou que o uso do equipamento também terá um reflexo importante na redução da evasão escolar. “É um incentivo a mais para o estudante permanecer na sala de aula”.
Leia mais no : Fonte Jornal do Commercio deste sábado (19).
Colori A FRASE EM VERMELHO!
* ps Eu!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MEC reprova 683 instituições de ensino superior

MEC reprova 683 instituições de ensino superior

Avaliação faz parte do Enade 2010, divulgado nesta quinta-feira

O Ministério da Educação (MEC) "reprovou" 683 instituições de ensino superior no Brasil, ou 31,4% das universidades, faculdades e centros universitários avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2010. As instituições "reprovadas" obtiveram conceitos insuficientes no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo MEC nesta quinta-feira.
O IGC varia de 1 a 5, sendo que os conceitos 1 e 2 são considerados insuficientes. As universidades que recebem essas notas são notificadas pela pasta e, caso não melhorem o desempenho nas avaliações seguintes, podem ser alvo de sanção, como a redução no número de vagas.
Foram avaliadas 2.176 instituições de ensino superior de todo o Brasil. Desse total, apenas 1,24% obteve conceito máximo: nota 5.
Além da avaliação geral das instituições, o MEC divulgou o Conceito Preliminar de Curso (CPC). Na listagem, é possível conferir o desempenho das universidades, faculdades e centros universitários de acordo com a avaliação de cada curso oferecido. O CPC leva em conta indicadores como a titulação dos professores e a nota dos alunos no Enade. Assim como no IGC, os conceitos 1 e 2 são considerados insatisfatórios; 3 é razoável e 4 e 5, bons.
De acordo com os resultados deste ano, 594 cursos analisados tiveram conceitos 1 e 2 e estão reprovados. Apenas 57 obtiveram nota 5. No total, foram avaliados 4.143 cursos.

Fonte MEC

Conheça um Pouco de: Recife,Salvador, Rio Janeiro,,Brasilia,,P Alegre e São paulo

Fonte: Dominio publico internet

Recife uma maravilha de cidade, praias, sol , mar de inverno a verão

Faça uma tour e conheça um pouco
RECIFE   

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O bode expiatório NEM é muito pequeno!



O bode expiatório é muito pequeno!



Respeitando todos os homens de bem que fazem as policias , exercito marinha reunidos !
Essa mega midiática e exarcebada propaganda acerca da operação !
- Acreditar que o chefe do trafico no Rio e Brasil vivia escondido e andando em porta malas, tal um rato.  Que aquela laje de 2 andares era a mansão dele?TALVEZ UM DESSES CHEFES SETORIAIS.  Traficantes moram: nas beira mar do Brasil , nas mais Badaladas praias em triplex pra la,e tem : jatinhos, cargos ,presidem instituições , agencias, ONGS , possuem mandatos, fazem lobbies ,possuem imunidades, contas os paraísos fiscais inclusive o nosso.  etc.  Não vivem como ratos!  Que ele e meia dúzia já presos seja responsáveis pelas toneladas de pasta e cocaína pura;maconha; crack, êxtase etc.  Apreendidas aos milhares de quilos em aeroportos de Recife, Rio, São Paulo, como portos de Suape e Santos.  Como o ‘LIXO Hospitalar”?  E Entrando pela fronteira seca com seus quase 14 mil kms e saindo e entrando pelo atlântico...?TAMBÉM MUITO "INTERESSANTE":1- Aquele bandido, que identificou-se como "Cônsul Honorário da República do Congo", estava no carro onde o Nem fugia.  O Consulado do Congo já desmentiu a existência de tal "diplomata".  O falso diplomata foi preso, mas já está em liberdade.  Por ordem de quem foi libertado?  Não houve, pelo menos, o crime de falsa identidade?2- O carro onde Nem estava sendo conduzido para a carceragem, da PF, já na Av.  Brges de Medeiros, foi interceptado por agentes da Polícia Civil por policiais de Maricá, por ordem do Sub-Chefe da Polícia Civil, com o argumento de que a rendição do Nem já estava sendo negociada com ele.PERGUNTAS:A- Sub-Chefe da Polícia Civil pode, na moita, "negociar" com bandido ?B- Por que a intercepção foi efetuada por delegados de Maricá ?  O Rio está sob jurisdição de Maricá ?C- O Nem levava com ele uma valise (ou mochila) contendo, entre outras coisas, € 1.000.000.00 (um milhão de Euros) em dinheiro vivo.  Seria parte integrante da tal "negociação de rendição" ?  Caso negativo, o que faria o Nem com essa grana toda estando preso ?  Por que cargas d’água esse Euros foram, poucos momentos depois e como num passe de mágica “viraram" R$1.000.000,00?  Quem fez esse câmbio maluco de € 1 = R$ 1?Tem muito mais lingüiça debaixo desse angu !Prender políticos e/ou autoridades ligadas ao narcotráfico será praticamente impossível, pois nem os Estados Unidos conseguiram isso: Quando prenderam o Noriega no Panamá, mandaram-no logo para a França para lá ser julgado.  O processo está lá em andamento.  Por que na França ?Interessante que ninguém fala que os políticos estão por trás disto.  E os 50 % que o Nem diz que dá para a policia tem boa parte destinadas a políticos/membros do judiciário? E aqui no Brasil onde para apagar um incêndio leva-se horas , socorrer vitimas de grades deslizamentos em pensar!  Se regimentar uma força tarefa desse porte em pouco tempo? Vamos falar serio !

sábado, 12 de novembro de 2011

Brasil já registra mais de 155 mil casos de dengue ate FEV 2011 e agora a D4

Brasil já registra mais de 155 mil casos de dengue em 2011; situação é grave nas regiões Norte, Nordeste e Sul , ate FEV agora a tipo D4 está no Centro Oeste


Até o último dia 26 de fevereiro, foram notificados 155.613 casos em todo o país – número 37% menor do que no mesmo período do ano passado, divulgou o Ministério da Saúde. Do total, 2.365 foram de casos graves e 241 de óbitos suspeitos. A situação ainda é de atenção para as regiões Norte, Nordeste e Sul.
A região Norte concentra 31,6% do total de casos suspeitos. Em seguida, estão as regiões Sudeste (27%), Nordeste (18,4%), Centro-Oeste (12,3%) e Sul (10,7%). A maior parte dos casos (53%) foi notificada em cinco estados: Amazonas, Acre, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


Para avaliar a situação de cada região, o Ministério da Saúde considera ainda a incidência dos casos de dengue. De janeiro a fevereiro de 2011, dois estados apresentaram alta incidência da doença, 9 média incidência, e 16 baixa. Ela é alta quando há mais de 300 casos por 100 mil habitantes; média entre 100 e 300 e baixa entre 0 e 100 casos.


“Embora a maior parte dos estados não tenham alta incidência da doença, é necessário que os cuidados preventivos sejam intensificados e mantidos, pois o período das chuvas ainda não acabou em muitos estados. Portanto, deve-se manter a situação de alerta”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.


Casos graves e óbito
A Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu 2.365 notificações de suspeitas de casos graves de dengue em todo o país. Até o momento, 471 foram confirmados; 60, descartados e 1.117 permanecem em investigação. A maior parte foi registrada no Sudeste, que somou 1.126 notificações (47,6% do total): a maioria no Rio de Janeiro (762).


Em seguida vem a região Norte, com 30% dos casos graves suspeitos do país: Amazonas e Pará notificaram, respectivamente, 438 e 195. No Nordeste foram registrados 15,8% do total dos casos graves: Pernambuco (116), Ceará (109) e Rio Grande do Norte (74) são os estados com mais notificações. O Centro-Oeste responde por 5% desses registros, sendo a maioria do Mato Grosso e Goiás (54 notificações cada). No Sul, só houve registros no Paraná (39).


Em relação aos óbitos, a Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu 241 notificações de óbitos suspeitos. Até o momento, 51 estão confirmados; 79, descartados e 112 continuam em investigação. As mortes confirmadas ocorreram no Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Goiás.


“Devemos sempre enfatizar que mesmo em situações de alta incidência de dengue é possível reduzir a ocorrência de muitos óbitos, a exemplo do que vimos no Acre neste começo de ano: apesar da alta incidência de casos, o estado só registrou uma morte por dengue”, alerta o secretário Jarbas Barbosa.

A descoberta do Brasil pela Dengue ha mais de 320 anos , assista o descaso

A ausência total de responsabilidade , vergonha e respeito ao erário, fez ao logo de mais de 300 anos a dengue chegar , se adaptar e sofre mutações em osso Brasil!
Porem a falta de educação e responsabilidade ao apenas nas escolas mas nos lares faz essa endemia, virar epidemia !
Assista abaixo

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O QUE É O AMOR ?

O QUE É O AMOR ?

O Amor não é aquilo que você passa a vida inteira tentando definir, o nome disso é abdômen.
 
O Amor não é o que te leva às alturas entre quatro paredes, o nome disso é elevador.
 
O Amor não é aquilo que vai diminuindo com erros, o nome disso é borracha.
 
O Amor não é o que o homem faz na cama e leva a mulher à loucura.  O nome disso é esquecer a toalha molhada.  (esta é muito boa).
 
O Amor não é aquela mulher que chega e leva o homem à loucura.  O nome disso é sogra.
 
O Amor não faz a gente enlouquecer, não faz a gente dizer coisas pra depois se arrepender, o nome disso é pinga ou cachaça.
 
O Amor não faz você esquecer tudo o que passou, o nome disso é amnésia alcoólica ou ressaca.
 
O Amor não é aquilo que só te leva ao "paraíso se você der valor", o nome disso é a Igreja Universal.
 
O Amor não é aquilo que te faz passar por fases difíceis, o nome disso é a estrelinha do Super Mário.
 
O Amor não realiza as tuas fantasias, o nome disso é costureira de escola de samba.
 
O Amor não é aquilo que quando acaba leva embora tua felicidade, o nome disso é domingo.
 
O Amor não é aquilo que, quando chega, você reza pra que nunca tenha fim, o nome disso é feriadão.
 
O Amor não é eterno enquanto dura, o nome disso é segunda-feira.
 
O Amor não te faz acreditar em um amanhã melhor, o nome disso é fim de expediente.
 
O Amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você, o nome disso é gravidez.
 
O Amor não é aquilo que quando surgia na adolescência, você fazia de tudo para não apresentar aos pais, o nome disso é boletim.
 
O Amor não é aquilo que faz teu coração palpitar e te deixa sem resposta, o nome disso é prova surpresa.
 
O Amor não é aquilo que se conquista com declarações, o nome disso é restituição de imposto de renda.
 
O Amor não é estar disposto a esperar por alguém, mesmo sem saber ao certo quanto tempo vai demorar, o nome disso é fila do SUS.
 
O Amor não é aquilo que quando aparece sem você esperar, te deixa sem explicações e você não tem desculpa, o nome disso é Inspetor rodoviário.
 
O Amor não é aquilo que te deixa bobo, rindo à toa, o nome disso é gas hilariante.
 
Amor é outra coisa...

CAIU AQUI, MUITO BEM BOLADO

Drogas e a linha do tempo 3000 bc a 2011 dc




1. Drogas: Uso e Abuso

Considera-se droga atualmente qualquer substância, natural ou sintética, lícita ou ilícita, que seja capaz de alterar o estado físico e/ou psicológico de seu usuário, quer seja consumida para fins medicinais ou recreativos.
Os usuários costumam apontar uma série de razões para justificar o consumo de drogas. Desde que se tenha em mente os efeitos desejados, há drogas para relaxar, levantar o astral, ingerir socialmente, inspirar a criatividade, aumentar o desejo sexual e o prazer, alterar o humor e até para chegar mais perto de Deus e de suas revelações (uso religioso) (Lyman, 1991).
Contudo, estas razões, que são geralmente colocadas no nível das opções individuais, devem ser postas em outro patamar de discussão, dentro de uma visão global, histórica e crítica.
Diversas são as formas de abordar o assunto. Oficialmente, o uso/abuso de drogas é tratado como uma manifestação individual, imoral, patológica e ilegal. A medicina o trata como uma enfermidade; a psicologia o reduz à farmacodependência; a antropologia o considera como uma distorção dos ritos tradicionais e a sociologia o qualifica como anomalia, desvio ou subcultura marginal (Gomez Jara e Mora Hernandez, 1988).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. Os Tipos de Drogas

As drogas podem ser agrupadas em categorias ou famílias de substâncias conforme os efeitos que são capazes de provocar e as matérias-primas de que são feitas. A

enumera as principais drogas, as famílias de substâncias a que pertencem e seus lugares de origem.

FAMÍLIAS
PRODUTO
ORIGEM
DATA
Tabaco
América
?A.C.

       Nicotina
Europa
século XVI

Café
África
? A.C.

       Cafeína
Europa
1829

Coca
América
c. 2500 A.C.

(Erythroxylon coca)



       Cocaína
Alemanha
1858

       Crack
EUA
1980’s

Anfetaminas (inibidores de apetite)
Alemanha
1912
Álcool
Eurásia/América
? A.C.

Barbitúricos (calmantes)
Alemanha
1903
LSD
Suiça
1938

(Claviceps purpureus)



Peyote
América Central
c. 1000 A.C.

       Mescalina
EUA
1880’S

PCP(fenciclidina)
EUA
1959




Maconha/Marijuana
Índia
c. 2000 A.C.
Haxixe
Ásia
?
Ópio
Índia, Sumeria
c. 2000 A.C.

(Papaver somniferum)



       Morfina
Alemanha
1828

       Heroína
Alemanha
1874
Éter (líquido)
Alemanha
1730

Acetona
Alemanha
1839

Cola de sapateiro



Alcalóide Efedrina
China
c. 3000 A.C.
MDMA (Ecstasy)
Alemanha
1914

Ice
Japão
1980’s

China white


Fontes diversas.


Organização: Lia Osório Machado, Depto de Geografia/UFRJ. Elaboração: Rebeca Steiman.

Os estimulantes

A família dos estimulantes compreende as drogas que excitam ou estimulam o sistema nervoso central do usuário. As mais comuns são a nicotina, alcalóide encontrado nos produtos feitos de tabaco, e a cafeína, substância estimulante que existe no café, também encontrada em refrigerantes e chás. Ambas são perfeitamente legais e seu uso é aceito em nossa cultura, embora possam gerar problemas de saúde. Estas substâncias são geralmente usadas para fins recreativos, mas seu uso moderado pode aliviar a fadiga.
Também são substâncias estimulantes as anfetaminas, a coca e seus derivados (a cocaína e o crack). Em geral, fazem com que o usuário se sinta mais forte, alerta e decidido sob o seu efeito. Na verdade, as sensações são ilusórias e podem levar o indivíduo a sobrevalorizar suas capacidades físicas e mentais, o que pode lhe provocar sérios danos.
Além do bem-estar e euforia, estas substâncias podem provocar irritabilidade, excitação e perda de apetite. Quando os efeitos se extinguem, o indivíduo pode experimentar uma sensação de exaustão repentina, seguida de dores de cabeça e até paranóia. Dependendo da droga e da personalidade do indivíduo pode ocorrer a dependência química e psíquica do usuário. Este passa então a necessitar de doses cada vez maiores do que as habituais, podendo chegar à morte por overdose.

Os depressivos

São as drogas que deprimem o sistema nervoso central do usuário. São comumente usadas, sob orientação médica ou não, para combater a ansiedade, a irritabilidade, a tensão e a insônia. Assim como as substâncias estimulantes, os depressivos podem levar os usuários a uma situação de dependência e, em alguns casos, à morte. Pertencem a esta categoria o álcool, os tranqüilizantes e os barbitúricos.

Os alucinógenos

São substâncias que alteram mais ou menos profundamente os estados de consciência, a atividade dos sentidos, a percepção do espaço e do tempo e a percepção da própria individualidade e do corpo.
As substâncias alucinógenas podem ser naturais, como o LSD (sigla de dietilamida do ácido lisérgico, um alucinógeno obtido do fundo Claviceps purpureus) e a mescalina (componente psicoativo do Peyote) ou sintéticas, como a fenciclidina, mais conhecida como PCP.

A família da Cannabis

Embora a família da Cannabis seja apresentada aqui como uma categoria à parte, o grupo de substâncias que a ela pertencem são geralmente classificados como alucinógenos.
Pertencem a esta família de substâncias a maconha e o haxixe. A maconha é o nome popular da Cannabis, gênero com três espécies de plantas arbustivas parecidas: Cannabis sativa, Cannabis indica e Cannabis ruderalis. Os galhos de floração (extremidades das plantas com folhas, talos, brotos e sementes) são consumidos sob a forma de cigarro e contêm de 1 a 6% de cannabinóis, um grupo de substâncias psicotrópicas que provocam relaxamento muscular, sensação de bem-estar, aumento da irrigação sanguínea e alteração da percepção (Hoobler, 1988).
O haxixe, por sua vez, é um concentrado de flores, folhas e resina de maconha, com efeitos mais intensos que os da forma não concentrada da planta (Hoobler, 1988).
O THC (tetrahidrocanabinol), o princípio ativo da maconha, representa 1% do peso total da maconha e 14% do peso total do haxixe. Tem se revelado uma das substâncias mais potentes para prevenir a náusea e o vômito causados pelo tratamento quimioterapêutico em pacientes com câncer. Já é usada com este fim em países como os Estados Unidos e o Canadá. A droga vem embalada em cápsulas gelatinosas e comercializada sob os nomes de Marinol e Nabilone. Nos Estados Unidos, o governo controla fazendas de cultivo da Cannabis sativa no estado do Mississipi, de onde se retira o THC para a produção dos medicamentos (nota 5).

Os narcóticos

Os narcóticos são, em geral, o ópio e seus derivados: a morfina e a heroína. Também pertence a este grupo a codeína (ou metadona), um opiáceo sintético que produz efeitos similares aos da morfina e é usado em tratamentos de câncer terminal. Atualmente, esta droga é utilizada também no tratamento de dependentes de heroína, embora ela própria também cause dependência.
Os opiáceos foram originalmente desenvolvidos como anestésicos em tratamentos médicos, mas também são largamente utilizados pela agradável sensação de torpor que proporcionam, descrita pelos usuários, como a própria felicidade. Viciam em poucas doses e podem levar à intoxicação e à morte.

Os inalantes

Constituem um grupo de produtos químicos que podem causar distúrbios visuais e reduzir o controle muscular e dos reflexos. São consideradas drogas muito perigosas porque podem causar a morte súbita do usuário por sufocamento, colapso respiratório ou ataque cardíaco. Gomez Jara e Mora Hernandez (1988) os consideram como uma forma de controle social, já que são largamente consumidos por crianças e adolescentes pobres nos países subdesenvolvidos.
Os inalantes não são drogas em si, mas utilizadas com este fim. Estão incluídas neste grupo: solventes, gasolina, cola de sapateiro, esmaltes, vernizes, fluidos de isqueiros e odorizadores de ambiente, entre outros.

As Designer drugs

São as drogas sintéticas com estrutura química similar (mas não idêntica) à de drogas ilícitas. Produzem efeitos semelhantes, mas em muitos casos não são consideradas ilícitas.
São produzidas à base de uma nova tecnologia que consiste em ressintetizar drogas já existentes até o ponto em que estas provoquem os mesmos efeitos nos usuários. Como a estrutura molecular da droga é alterada, estas não são definidas como ilegais.
Na verdade, a maioria das designer drugs não só reproduz os efeitos de drogas ilícitas, como os potencializa. O skank, por exemplo, é uma espécie de maconha produzida em laboratório, que pode conter até 20 vezes mais o teor de THC da maconha.
Como foram criadas e são produzidas em laboratórios localizados nos países industrializados do norte, constituem um elemento que coloca por terra a acusação de que os países subdesenvolvidos são os únicos responsáveis pelo consumo de drogas em escala mundial. As designer drugs fazem dos países consumidores países produtores também.

3. Sobre as Origens das Drogas  (nota 6)

A maconha

Maconha, marijuana, diamba, liamba, fumo de angola são alguns dos nomes populares da Cannabis. Originária da Ásia Central e Ocidental, a maconha se estendeu por todas as regiões temperadas e quentes até a Índia (nota 7).
Há mais de 2.000 anos a.C. a maconha já era conhecida na Índia, china e Egito pelos seus efeitos medicinais. Suas fibras, longas e flexíveis, também já eram empregadas desde a mais remota antiguidade na manufatura têxtil.
Não se sabe ao certo desde quando os asiáticos preparam o haxixe, mas a origem de seu nome é atribuída a uma lenda que pode dar indícios de sua antiguidade. Conta a lenda que houve no Líbano um príncipe, Hassabem-Samar-Homaisi, apelidado de velho da montanha, que viveu por volta de 1.090 e 1.160 d.C. Dizia-se que o príncipe conseguia tudo o que queria, até mesmo o assassinato de seus adversários mediante a ação do haschisch (nota 8). O príncipe fazia com que seus soldados tomassem o haschich para fanatizá-los e dar-lhes, assim, fúria e intrepidez quando fossem assassinar os inimigos. A lenda chamou-lhe, por isto, príncipe dos haschichinos, daí a origem árabe da palavra assassino (nota 9).
Curiosidades à parte, até o início do século a maconha era empregada, inclusive no Brasil, no tratamento de pessoas com asma. Naquela época, à semelhança de outras drogas cujo consumo hoje é proibido por lei, a maconha era vendida como uma espécie de maravilha curativa. Entre 1842 e 1900, a erva respondia por metade do receituário médico prescrito nos Estados Unidos (nota 10: Veja, 07/06/95).
No Brasil do início do século, o uso da maconha era restrito aos morros e favelas. Entre os intelectuais e milionários que iam estudar na Europa, o uso da morfina já era uma moda, assim como o da cocaína entre artistas e membros da alta sociedade. Entretanto, o maior ímpeto repressivo era aplicado sobre os usuários da maconha, que eram acusados de envolvimento com a criminalidade (nota 11).
A partir dos anos 60 podem ser observadas mudanças no perfil do usuário da maconha. Saindo dos meios miseráveis, a maconha conquistou a classe média, especialmente a geração hippie e os jovens. O aumento da criminalidade deixa então de ser associado com os usuários da maconha e passa a ser relacionado com a estrutura do tráfico.

A coca e a cocaína

A coca é o nome popular do gênero Erytroxylum, que tem cerca de 250 espécies em todo o mundo. As únicas que contêm cocaína são as duas espécies sul-americanas: Erytroxylum coca e Erytroxylum novogranatensis. A Erytroxylum coca é originária da Bolívia e do Peru e tem duas variedades: a coca e o epadú. Esta espécie é considerada de melhor qualidade e é a mais usada para a fabricação da cocaína, já que tem um maior teor deste alcalóide. A Erytroxylum novogranatensis cresce no Peru e na Colômbia e também tem duas variedades: a novogranatensis propriamente dita (de Nueva Granada) e a variedade truxillense (a coca de Trujillo). Também chamada de tupa coca, coca noble ou coca dulce, a truxillense era preferida pelos incas pelo seu gosto mais doce. É esta coca que é exportada legalmente para a fabricação de refrigerantes (nota 12).
Segundo Cabieses (1992), desde épocas imemoriais a coca vem sendo reverenciada pelos povos da região andina e, em alguns casos, chegou a ser considerada uma divindade. Fazia parte de uma multiplicidade de cerimônias religiosas, ritos funerais e mágicos em quase todas as culturas pré-colombianas desta região. Seu efeito sobre o organismo humano abolindo a fadiga, a dor e a fome sempre foi considerado como algo sobrenatural e seu culto não somente teve uma importância religiosa, mas também política ao extremo de que uma das imperatrizes, esposa do inca Mayta Ccapac, adotou o nome sagrado de Mama Coca (nota 13: CABIESES, Fernando. Op. cit.).
Em tempos pré-incaicos, era um costume generalizado, freqüente em todas as classes sociais e econômicas, colocar pequenas bolsas (chuspas) cheias de folhas de coca nos túmulos para reconfortar o morto em sua viagem prolongada até o “outro lado”. Segundo Cabieses (1992), esse costume manteve-se também em período incaico, mas o consumo da coca durante a vida era um privilégio muito exclusivo da elite imperial e o cidadão comum só a consumia em ocasiões muito especiais.
Durante a conquista espanhola, a coca se converteu em centro de uma agitada discussão. Depreciada pelos conquistadores que consideravam seu uso um hábito repugnante, as massas indígenas, famintas e fatigadas, passaram a ter fácil acesso à coca. Aliás, esta era um barato substituto do salário e da alimentação do trabalhador índio (nota 14: CABIESES, Fernando. Op. cit.).
Seu uso se generalizou durante a colonização. Entretanto, a coca não constitui apenas um mero estimulante capaz de aliviar a dor e o cansaço, mas também um meio essencial de integração social e de solidariedade humana no mundo andino.
Chamada por Cabieses de “filha maldita da coca”, a cocaína foi sintetizada em 1857 pelo alemão Albert Niemman, que publicou sua descoberta em 1860. Em 1863, Angelo Mariani já havia consolidado seu uso em Paris. A coca era vendida em chás, elixires e nos vinhos Mariani, que logo ficaram muito populares por toda a Europa. O sucesso destes produtos logo chegou aos Estados Unidos, onde eram comercializados pelos laboratórios Parke Davis. O prestígio dos cordiales da coca e dos vinhos Mariani era tanto que estes produtos chegaram a ser recomendados por Thomas Edson e pelo presidente Mac Kinley (nota 15: CABIESES, Fernando. Op. cit.).
Sua popularidade desde então passou por altos e baixos. Inicialmente vendida como a panacéia de todos os males, a cocaína foi perdendo o prestígio quando foram descobertos seus efeitos perigosos, até ser finalmente proibida pela Convenção de Haia, em 1912.

Os opiáceos  (nota 16)

As propriedades calmantes, soníferas e anestésicas do ópio já são conhecidas há mais de 4.000 anos. O ópio é extraído da papoula, planta anual herbácea da família das papaceráceas. Originária da região mediterrânea oriental, a papoula está adaptada aos climas quentes. O processo de extração de seu sumo é relativamente complexo, portanto, os antigos comiam a flor inteira ou a maceravam para obter o sumo (nota 17). Na Mesopotâmia, os sumérios curavam doenças com infusões obtidas a partir da papoula. Mais tarde, os assírios e depois os babilônios herdaram a arte de extrair o suco leitoso dos frutos para fazer remédios.
Hipócrates foi um dos primeiros a descrever seus efeitos medicinais contra diversas enfermidades. Mais tarde, um médico grego em Roma, dois séculos depois de Cristo, padronizou a preparação do ópio com uma fórmula (o mitridato) que receitava aos gladiadores.
Por volta do século VII, turcos e árabes islâmicos da Ásia Ocidental descobriram que efeitos mais poderosos da droga eram obtidos pela inalação da fumaça do suco da papoula solidificada. Ampliam seus cultivos e passam a obter grandes lucros com sua comercialização em novos mercados. Seu uso logo se difundiu na Índia e na China, para aliviar a dor, a fome e as agruras da subnutrição.
Apenas no começo do século XI é que os médicos árabes notam que o organismo desenvolve tolerância aos efeitos do ópio, isto é, que uma pessoa precisa usar mais ópio para obter os mesmos efeitos de antes.
No começo do século XVI, o uso do ópio já era difundido pela Europa, mas diminui quando a Igreja Católica passa a controlar os remédios. Nesta época, um médico e alquimista suíço, Paracelso, elaborou um concentrado de suco de papoula - o láudano. As teorias de Paracelso e as de seus seguidores de que o uso do láudano tinha o poder de curar muitas doenças e até de rejuvenescer, disseminaram o seu uso em todo o mundo ocidental tornando-o popular durante o século XVIII. Com a expansão das rotas comerciais, o ópio já se tornara uma droga universal.
No início do século XIX, autorizada pela Coroa britânica, a Companhia das Índias Ocidentais passa a deter o monopólio da venda do ópio no sudeste asiático e chegam ao controle do comércio com o oriente, até então dominado pelos árabes. As guerras do ópio na China, já suficientemente conhecidas, só tem seu desfecho em 1856, com o Tratado de Nanquim.
Em 1803, Frederick Sertuener, um cientista alemão, tendo observado que os diferentes subprodutos da papoula produziam diferentes efeitos, procurou isolar os elementos narcóticos do ópio. No mesmo ano, obteve um cristal alcalóide de efeitos muito intensos a que denominou morfina. Seu uso popularizou-se sobretudo a partir de meados do século XIX, devido à invenção e ao aperfeiçoamento da seringa hipodérmica, que tornou a aplicação da droga mais eficaz, dada a rápida absorção pela corrente sanguínea.
Em 1874, C. R. Wricht, um químico inglês, sintetizou a diacetilmorfina, que só 25 anos depois ficou conhecida do público. Em 1898, Heinrich Dresser, um químico da Bayer, também obteve a diacetilmorfina. Logo, a empresa alemã Bayer iniciou a produção industrial da substância, batizando-a com o nome de heroína que, com o tempo, deixou de ser marca comercial tornando-se o nome comum da droga.
No final do século XIX, a heroína foi objeto de intensa campanha comercial. Era indicada contra a tosse e outras enfermidades. Entretanto, os pesquisadores logo descobrem que a heroína produzia a mesma dependência característica da morfina. A Bayer suspendeu a propaganda, mas continuou a distribuir o produto, que permaneceu disponível por toda uma geração em laboratórios de todo o mundo.
Nenhuma droga teve o prestígio medicinal do ópio e de seus derivados.
Fote UFRJ




Chegou

Seja benvindo colega ,
Vamos ajudar na evolução indvidual e coletiva o nosso planeta.
Todos podemos fazer alguma coisa.
http://twitter.com/JMSZEKA
http://jmszeka.blogspot.com

Pesquisar este blog

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Pesquisador e aficcionado por geopolitica http://twitter.com/JMSZEKKA .