quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Acompanhe de perto os politicos!

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Lula no São Francisco, pra que isso , propaganda fora de epoca

http://tvig.ig.com.br/173913/lula-vistoria-obras-no-sao-francisco.htm


Lula no São Francisco

Roberto Malvezzi, Gogó *

Esses dias uma caravana formada por Lula, Dilma e Geddel Vieira Lima estará percorrendo algumas áreas do São Francisco. São lugares especialmente selecionados para a visita do presidente. Ele já quis visitar a área por várias vezes e, por falta do que ver, várias vezes sua viagem foi adiada.

Levarão Lula para ver uma reconstituição das matas ciliares do Velho Chico. Algumas árvores plantadas em espaço de 100 km. Claro, na região da Barra, diocese de Frei Luís. Não mais do que a Reserva Extrativista de Serra do Ramalho já fez há muitos anos com extraordinária competência. Algumas árvores plantadas não significam a recomposição das ciliares. O São Francisco tem apenas 5% de suas matas originais. Além do mais, a devastação promovida no Oeste Baiano pelo agronegócio anula qualquer esforço na calha do rio. Os afluentes continuam morrendo, o aqüífero Urucuia continua perdendo forças. O rio sobrevive da água de chuva.

Quanto ao saneamento, o governo tem investido na região. Tomara que as obras se concluam com qualidade, não só coletando os esgotos e jogando-os no rio, mas tratando-os como prevê o figurino do saneamento ambiental. Por enquanto, não dá para garantir que as obras seguirão os parâmetros do saneamento ambiental.

Porém, revitalizar um rio é muito mais que repor matas e sanear águas. O problema do São Francisco é o modelo de desenvolvimento que o devora. Todo esforço será anulado se as grandes e predadoras obras prosseguirem. É remendo novo em pano velho, de forma que o buraco se torna maior que antes.

Quanto à transposição, o governo diz que as obras já chegaram a 15% em média. Vamos entregar de bandeja que seja verdade, mesmo assim é muito pouco para oito anos de governo. Mesmo com três turnos de trabalho, se os Paraibanos dependessem efetivamente das águas do São Francisco para matar sua sede, já teriam morrido.

Agora a frente paraibana de prefeitos desistiu da transposição. A Agência Nacional de Águas (ANA) suspendeu provisoriamente a transposição para a Paraíba. É que a transposição prevê apenas a transferência de águas do São Francisco para outras bacias, não a sua distribuição pelas adutoras quando depois de transpostas. Os prefeitos, prevendo o custo que não conseguem arcar, desistiram. Então, a ANA suspendeu a Paraíba até que providencie o que lhe cabe.

Serra também andou aqui. Veio ver a situação do povo que vive na beira do São Francisco. Óbvio, tem finalidade eleitoral. Portanto, o São Francisco vai estar no debate eleitoral do ano que vem.

Lula tem o que mostrar? Talvez outro tivesse vergonha de mostrar nos tempos atuais uma obra predadora como essa. Entretanto, até essa vergonha está difícil de visualizar.

Para além do marketing eleitoral, enquanto sociedade civil, vamos continuar lutando pela verdadeira revitalização do São Francisco, pela democratização da água no Nordeste através das adutoras e da captação da água de chuva, para que todas tenham água e a tenham em abundância.

Fonte :Adital

Investimento brasileiro no exterior cresceu 185% em 2008 e aumenta em 2009

Investimento brasileiro no exterior cresceu 185% em 2008
Segundo dados do Banco Central, as companhias nacionais investiram, em 2008, US$ 20 bilhões lá fora - número 185% maior do que o registrado em 2007.O resultado é o segundo maior da série histórica do BC, que começou em 1968. O maior volume foi obtido em 2006: US$ 28 bilhões.Os dados se referem ao investimento direto. Também chamado de "produtivo", o número inclui, por exemplo, a compra total ou parcial de uma empresa no exterior. Remessas de lucro ou empréstimos a companhias no exterior ficam de fora da conta.Entre as operações que contribuíram para o resultado de 2008 está o investimento que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fez em uma de suas subsidiárias no exterior, via Panamá, no valor aproximado de US$ 3 bilhões.Outro exemplo é a expansão da Camargo Correa em Angola, onde a empresa está construindo um condomínio residencial no valor total de US$ 110 milhões.ReduçãoEste ano, porém, a previsão é de que os investimentos de companhias brasileiras no exterior sofram uma redução.Pela estimativa da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), o volume de Investimento Brasileiro Direto (IBD) deve cair 25% este ano."A crise dificultou o acesso ao crédito e fez aumentar os juros bancários (spreads), dois fatores que atrapalham o processo de internacionalização das empresas, não só das brasileiras", diz Luís Antônio Lima, presidente da Sobeet.Apesar da previsão de queda este ano, Lima acredita que a expansão das empresas brasileiras no exterior não será interrompida. "Estamos falando de um processo duradouro. E a participação dos emergentes tende a aumentar, não só como destino de investimentos, mas também como origem", diz.Lima prevê ainda que a fatia de empresas brasileiras no mercado internacional deverá aumentar este ano. "Se por um lado teremos queda no investimento brasileiro, a expectativa é de que essa redução seja ainda maior entre os outros países, em função da crise".ConsolidaçãoA redução da demanda mundial terá ainda um outro impacto nesse processo. Para o economista Álvaro Cyrino, da Fundação Dom Cabral, haverá uma pressão maior para que esses últimos investimentos comecem a dar retorno."Após um período de fortes investimentos, essas operações no exterior terão de apresentar resultados. As subsidiárias lá fora terão de andar com as próprias pernas", diz Cyrino.Para ele, a crise terá impactos diferentes, dependendo do porte da empresa. "As maiores não têm como voltar atrás. Empresas como Vale e Gerdau, por exemplo, já estão mais lá fora do que aqui", diz.A avaliação do professor Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi, da Fundação Instituto de Administração (FIA), é de que existe um "desestímulo" aos investimentos brasileiros no exterior - pelo menos no momento.Segundo ele, as empresas brasileiras não se internacionalizaram "por mérito da globalização", mas sim para buscar um cenário empresarial mais favorável aos seus negócios. E, com a crise, terão de reavaliar os projetos."As companhias saíram em busca, principalmente, de juros menores e também de uma legislação trabalhista menos proibitiva", diz. Isso sem falar que o real valorizado não favorecia as exportações de seus produtos".DestinoCom base em dados do Banco Central, a Sobeet estima um número de 877 empresas brasileiras atuando no exterior. O estoque de capitais brasileiros em outros países ultrapassa os US$ 100 bilhões.Já o destino final desses investimentos não é possível saber ao certo. Isso porque muitas empresas brasileiras preferem enviar o capital, primeiro, para os chamados paraísos fiscais - de onde, aí sim, saem os investimentos.O professor da Fundação Dom Cabral diz que a América Latina tem sido o principal destino final desses investimentos, mas que operações recentes nos Estados Unidos também vêm contribuindo para o aumento do volume total. FONTE: BBC BRASILApós esses fatos ainda vem o governo com as informações desencontradas propositalmente afirmar recordes nas exportações , em bilhões de dólares , ( omitido À UM DOLAR BAIXISSIMO ) trazendo perdas ao produtor. E querer convencer que a agricultura familiar produz mais que o agro-negócio? Mantendo ate agora o FATOR PREVIDENCIARIO , e dando um “callote” nas restituições dos IR,s da classe media ? Os PAC´s inabados ou mal começados sendo jogados como obras feitas.,Afinal onde vamos chegar .Jose de Mendonçã Simões- Recife

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