sábado, 12 de novembro de 2011

Brasil já registra mais de 155 mil casos de dengue ate FEV 2011 e agora a D4

Brasil já registra mais de 155 mil casos de dengue em 2011; situação é grave nas regiões Norte, Nordeste e Sul , ate FEV agora a tipo D4 está no Centro Oeste


Até o último dia 26 de fevereiro, foram notificados 155.613 casos em todo o país – número 37% menor do que no mesmo período do ano passado, divulgou o Ministério da Saúde. Do total, 2.365 foram de casos graves e 241 de óbitos suspeitos. A situação ainda é de atenção para as regiões Norte, Nordeste e Sul.
A região Norte concentra 31,6% do total de casos suspeitos. Em seguida, estão as regiões Sudeste (27%), Nordeste (18,4%), Centro-Oeste (12,3%) e Sul (10,7%). A maior parte dos casos (53%) foi notificada em cinco estados: Amazonas, Acre, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


Para avaliar a situação de cada região, o Ministério da Saúde considera ainda a incidência dos casos de dengue. De janeiro a fevereiro de 2011, dois estados apresentaram alta incidência da doença, 9 média incidência, e 16 baixa. Ela é alta quando há mais de 300 casos por 100 mil habitantes; média entre 100 e 300 e baixa entre 0 e 100 casos.


“Embora a maior parte dos estados não tenham alta incidência da doença, é necessário que os cuidados preventivos sejam intensificados e mantidos, pois o período das chuvas ainda não acabou em muitos estados. Portanto, deve-se manter a situação de alerta”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.


Casos graves e óbito
A Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu 2.365 notificações de suspeitas de casos graves de dengue em todo o país. Até o momento, 471 foram confirmados; 60, descartados e 1.117 permanecem em investigação. A maior parte foi registrada no Sudeste, que somou 1.126 notificações (47,6% do total): a maioria no Rio de Janeiro (762).


Em seguida vem a região Norte, com 30% dos casos graves suspeitos do país: Amazonas e Pará notificaram, respectivamente, 438 e 195. No Nordeste foram registrados 15,8% do total dos casos graves: Pernambuco (116), Ceará (109) e Rio Grande do Norte (74) são os estados com mais notificações. O Centro-Oeste responde por 5% desses registros, sendo a maioria do Mato Grosso e Goiás (54 notificações cada). No Sul, só houve registros no Paraná (39).


Em relação aos óbitos, a Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu 241 notificações de óbitos suspeitos. Até o momento, 51 estão confirmados; 79, descartados e 112 continuam em investigação. As mortes confirmadas ocorreram no Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Goiás.


“Devemos sempre enfatizar que mesmo em situações de alta incidência de dengue é possível reduzir a ocorrência de muitos óbitos, a exemplo do que vimos no Acre neste começo de ano: apesar da alta incidência de casos, o estado só registrou uma morte por dengue”, alerta o secretário Jarbas Barbosa.

A descoberta do Brasil pela Dengue ha mais de 320 anos , assista o descaso

A ausência total de responsabilidade , vergonha e respeito ao erário, fez ao logo de mais de 300 anos a dengue chegar , se adaptar e sofre mutações em osso Brasil!
Porem a falta de educação e responsabilidade ao apenas nas escolas mas nos lares faz essa endemia, virar epidemia !
Assista abaixo

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O QUE É O AMOR ?

O QUE É O AMOR ?

O Amor não é aquilo que você passa a vida inteira tentando definir, o nome disso é abdômen.
 
O Amor não é o que te leva às alturas entre quatro paredes, o nome disso é elevador.
 
O Amor não é aquilo que vai diminuindo com erros, o nome disso é borracha.
 
O Amor não é o que o homem faz na cama e leva a mulher à loucura.  O nome disso é esquecer a toalha molhada.  (esta é muito boa).
 
O Amor não é aquela mulher que chega e leva o homem à loucura.  O nome disso é sogra.
 
O Amor não faz a gente enlouquecer, não faz a gente dizer coisas pra depois se arrepender, o nome disso é pinga ou cachaça.
 
O Amor não faz você esquecer tudo o que passou, o nome disso é amnésia alcoólica ou ressaca.
 
O Amor não é aquilo que só te leva ao "paraíso se você der valor", o nome disso é a Igreja Universal.
 
O Amor não é aquilo que te faz passar por fases difíceis, o nome disso é a estrelinha do Super Mário.
 
O Amor não realiza as tuas fantasias, o nome disso é costureira de escola de samba.
 
O Amor não é aquilo que quando acaba leva embora tua felicidade, o nome disso é domingo.
 
O Amor não é aquilo que, quando chega, você reza pra que nunca tenha fim, o nome disso é feriadão.
 
O Amor não é eterno enquanto dura, o nome disso é segunda-feira.
 
O Amor não te faz acreditar em um amanhã melhor, o nome disso é fim de expediente.
 
O Amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você, o nome disso é gravidez.
 
O Amor não é aquilo que quando surgia na adolescência, você fazia de tudo para não apresentar aos pais, o nome disso é boletim.
 
O Amor não é aquilo que faz teu coração palpitar e te deixa sem resposta, o nome disso é prova surpresa.
 
O Amor não é aquilo que se conquista com declarações, o nome disso é restituição de imposto de renda.
 
O Amor não é estar disposto a esperar por alguém, mesmo sem saber ao certo quanto tempo vai demorar, o nome disso é fila do SUS.
 
O Amor não é aquilo que quando aparece sem você esperar, te deixa sem explicações e você não tem desculpa, o nome disso é Inspetor rodoviário.
 
O Amor não é aquilo que te deixa bobo, rindo à toa, o nome disso é gas hilariante.
 
Amor é outra coisa...

CAIU AQUI, MUITO BEM BOLADO

Drogas e a linha do tempo 3000 bc a 2011 dc




1. Drogas: Uso e Abuso

Considera-se droga atualmente qualquer substância, natural ou sintética, lícita ou ilícita, que seja capaz de alterar o estado físico e/ou psicológico de seu usuário, quer seja consumida para fins medicinais ou recreativos.
Os usuários costumam apontar uma série de razões para justificar o consumo de drogas. Desde que se tenha em mente os efeitos desejados, há drogas para relaxar, levantar o astral, ingerir socialmente, inspirar a criatividade, aumentar o desejo sexual e o prazer, alterar o humor e até para chegar mais perto de Deus e de suas revelações (uso religioso) (Lyman, 1991).
Contudo, estas razões, que são geralmente colocadas no nível das opções individuais, devem ser postas em outro patamar de discussão, dentro de uma visão global, histórica e crítica.
Diversas são as formas de abordar o assunto. Oficialmente, o uso/abuso de drogas é tratado como uma manifestação individual, imoral, patológica e ilegal. A medicina o trata como uma enfermidade; a psicologia o reduz à farmacodependência; a antropologia o considera como uma distorção dos ritos tradicionais e a sociologia o qualifica como anomalia, desvio ou subcultura marginal (Gomez Jara e Mora Hernandez, 1988).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. Os Tipos de Drogas

As drogas podem ser agrupadas em categorias ou famílias de substâncias conforme os efeitos que são capazes de provocar e as matérias-primas de que são feitas. A

enumera as principais drogas, as famílias de substâncias a que pertencem e seus lugares de origem.

FAMÍLIAS
PRODUTO
ORIGEM
DATA
Tabaco
América
?A.C.

       Nicotina
Europa
século XVI

Café
África
? A.C.

       Cafeína
Europa
1829

Coca
América
c. 2500 A.C.

(Erythroxylon coca)



       Cocaína
Alemanha
1858

       Crack
EUA
1980’s

Anfetaminas (inibidores de apetite)
Alemanha
1912
Álcool
Eurásia/América
? A.C.

Barbitúricos (calmantes)
Alemanha
1903
LSD
Suiça
1938

(Claviceps purpureus)



Peyote
América Central
c. 1000 A.C.

       Mescalina
EUA
1880’S

PCP(fenciclidina)
EUA
1959




Maconha/Marijuana
Índia
c. 2000 A.C.
Haxixe
Ásia
?
Ópio
Índia, Sumeria
c. 2000 A.C.

(Papaver somniferum)



       Morfina
Alemanha
1828

       Heroína
Alemanha
1874
Éter (líquido)
Alemanha
1730

Acetona
Alemanha
1839

Cola de sapateiro



Alcalóide Efedrina
China
c. 3000 A.C.
MDMA (Ecstasy)
Alemanha
1914

Ice
Japão
1980’s

China white


Fontes diversas.


Organização: Lia Osório Machado, Depto de Geografia/UFRJ. Elaboração: Rebeca Steiman.

Os estimulantes

A família dos estimulantes compreende as drogas que excitam ou estimulam o sistema nervoso central do usuário. As mais comuns são a nicotina, alcalóide encontrado nos produtos feitos de tabaco, e a cafeína, substância estimulante que existe no café, também encontrada em refrigerantes e chás. Ambas são perfeitamente legais e seu uso é aceito em nossa cultura, embora possam gerar problemas de saúde. Estas substâncias são geralmente usadas para fins recreativos, mas seu uso moderado pode aliviar a fadiga.
Também são substâncias estimulantes as anfetaminas, a coca e seus derivados (a cocaína e o crack). Em geral, fazem com que o usuário se sinta mais forte, alerta e decidido sob o seu efeito. Na verdade, as sensações são ilusórias e podem levar o indivíduo a sobrevalorizar suas capacidades físicas e mentais, o que pode lhe provocar sérios danos.
Além do bem-estar e euforia, estas substâncias podem provocar irritabilidade, excitação e perda de apetite. Quando os efeitos se extinguem, o indivíduo pode experimentar uma sensação de exaustão repentina, seguida de dores de cabeça e até paranóia. Dependendo da droga e da personalidade do indivíduo pode ocorrer a dependência química e psíquica do usuário. Este passa então a necessitar de doses cada vez maiores do que as habituais, podendo chegar à morte por overdose.

Os depressivos

São as drogas que deprimem o sistema nervoso central do usuário. São comumente usadas, sob orientação médica ou não, para combater a ansiedade, a irritabilidade, a tensão e a insônia. Assim como as substâncias estimulantes, os depressivos podem levar os usuários a uma situação de dependência e, em alguns casos, à morte. Pertencem a esta categoria o álcool, os tranqüilizantes e os barbitúricos.

Os alucinógenos

São substâncias que alteram mais ou menos profundamente os estados de consciência, a atividade dos sentidos, a percepção do espaço e do tempo e a percepção da própria individualidade e do corpo.
As substâncias alucinógenas podem ser naturais, como o LSD (sigla de dietilamida do ácido lisérgico, um alucinógeno obtido do fundo Claviceps purpureus) e a mescalina (componente psicoativo do Peyote) ou sintéticas, como a fenciclidina, mais conhecida como PCP.

A família da Cannabis

Embora a família da Cannabis seja apresentada aqui como uma categoria à parte, o grupo de substâncias que a ela pertencem são geralmente classificados como alucinógenos.
Pertencem a esta família de substâncias a maconha e o haxixe. A maconha é o nome popular da Cannabis, gênero com três espécies de plantas arbustivas parecidas: Cannabis sativa, Cannabis indica e Cannabis ruderalis. Os galhos de floração (extremidades das plantas com folhas, talos, brotos e sementes) são consumidos sob a forma de cigarro e contêm de 1 a 6% de cannabinóis, um grupo de substâncias psicotrópicas que provocam relaxamento muscular, sensação de bem-estar, aumento da irrigação sanguínea e alteração da percepção (Hoobler, 1988).
O haxixe, por sua vez, é um concentrado de flores, folhas e resina de maconha, com efeitos mais intensos que os da forma não concentrada da planta (Hoobler, 1988).
O THC (tetrahidrocanabinol), o princípio ativo da maconha, representa 1% do peso total da maconha e 14% do peso total do haxixe. Tem se revelado uma das substâncias mais potentes para prevenir a náusea e o vômito causados pelo tratamento quimioterapêutico em pacientes com câncer. Já é usada com este fim em países como os Estados Unidos e o Canadá. A droga vem embalada em cápsulas gelatinosas e comercializada sob os nomes de Marinol e Nabilone. Nos Estados Unidos, o governo controla fazendas de cultivo da Cannabis sativa no estado do Mississipi, de onde se retira o THC para a produção dos medicamentos (nota 5).

Os narcóticos

Os narcóticos são, em geral, o ópio e seus derivados: a morfina e a heroína. Também pertence a este grupo a codeína (ou metadona), um opiáceo sintético que produz efeitos similares aos da morfina e é usado em tratamentos de câncer terminal. Atualmente, esta droga é utilizada também no tratamento de dependentes de heroína, embora ela própria também cause dependência.
Os opiáceos foram originalmente desenvolvidos como anestésicos em tratamentos médicos, mas também são largamente utilizados pela agradável sensação de torpor que proporcionam, descrita pelos usuários, como a própria felicidade. Viciam em poucas doses e podem levar à intoxicação e à morte.

Os inalantes

Constituem um grupo de produtos químicos que podem causar distúrbios visuais e reduzir o controle muscular e dos reflexos. São consideradas drogas muito perigosas porque podem causar a morte súbita do usuário por sufocamento, colapso respiratório ou ataque cardíaco. Gomez Jara e Mora Hernandez (1988) os consideram como uma forma de controle social, já que são largamente consumidos por crianças e adolescentes pobres nos países subdesenvolvidos.
Os inalantes não são drogas em si, mas utilizadas com este fim. Estão incluídas neste grupo: solventes, gasolina, cola de sapateiro, esmaltes, vernizes, fluidos de isqueiros e odorizadores de ambiente, entre outros.

As Designer drugs

São as drogas sintéticas com estrutura química similar (mas não idêntica) à de drogas ilícitas. Produzem efeitos semelhantes, mas em muitos casos não são consideradas ilícitas.
São produzidas à base de uma nova tecnologia que consiste em ressintetizar drogas já existentes até o ponto em que estas provoquem os mesmos efeitos nos usuários. Como a estrutura molecular da droga é alterada, estas não são definidas como ilegais.
Na verdade, a maioria das designer drugs não só reproduz os efeitos de drogas ilícitas, como os potencializa. O skank, por exemplo, é uma espécie de maconha produzida em laboratório, que pode conter até 20 vezes mais o teor de THC da maconha.
Como foram criadas e são produzidas em laboratórios localizados nos países industrializados do norte, constituem um elemento que coloca por terra a acusação de que os países subdesenvolvidos são os únicos responsáveis pelo consumo de drogas em escala mundial. As designer drugs fazem dos países consumidores países produtores também.

3. Sobre as Origens das Drogas  (nota 6)

A maconha

Maconha, marijuana, diamba, liamba, fumo de angola são alguns dos nomes populares da Cannabis. Originária da Ásia Central e Ocidental, a maconha se estendeu por todas as regiões temperadas e quentes até a Índia (nota 7).
Há mais de 2.000 anos a.C. a maconha já era conhecida na Índia, china e Egito pelos seus efeitos medicinais. Suas fibras, longas e flexíveis, também já eram empregadas desde a mais remota antiguidade na manufatura têxtil.
Não se sabe ao certo desde quando os asiáticos preparam o haxixe, mas a origem de seu nome é atribuída a uma lenda que pode dar indícios de sua antiguidade. Conta a lenda que houve no Líbano um príncipe, Hassabem-Samar-Homaisi, apelidado de velho da montanha, que viveu por volta de 1.090 e 1.160 d.C. Dizia-se que o príncipe conseguia tudo o que queria, até mesmo o assassinato de seus adversários mediante a ação do haschisch (nota 8). O príncipe fazia com que seus soldados tomassem o haschich para fanatizá-los e dar-lhes, assim, fúria e intrepidez quando fossem assassinar os inimigos. A lenda chamou-lhe, por isto, príncipe dos haschichinos, daí a origem árabe da palavra assassino (nota 9).
Curiosidades à parte, até o início do século a maconha era empregada, inclusive no Brasil, no tratamento de pessoas com asma. Naquela época, à semelhança de outras drogas cujo consumo hoje é proibido por lei, a maconha era vendida como uma espécie de maravilha curativa. Entre 1842 e 1900, a erva respondia por metade do receituário médico prescrito nos Estados Unidos (nota 10: Veja, 07/06/95).
No Brasil do início do século, o uso da maconha era restrito aos morros e favelas. Entre os intelectuais e milionários que iam estudar na Europa, o uso da morfina já era uma moda, assim como o da cocaína entre artistas e membros da alta sociedade. Entretanto, o maior ímpeto repressivo era aplicado sobre os usuários da maconha, que eram acusados de envolvimento com a criminalidade (nota 11).
A partir dos anos 60 podem ser observadas mudanças no perfil do usuário da maconha. Saindo dos meios miseráveis, a maconha conquistou a classe média, especialmente a geração hippie e os jovens. O aumento da criminalidade deixa então de ser associado com os usuários da maconha e passa a ser relacionado com a estrutura do tráfico.

A coca e a cocaína

A coca é o nome popular do gênero Erytroxylum, que tem cerca de 250 espécies em todo o mundo. As únicas que contêm cocaína são as duas espécies sul-americanas: Erytroxylum coca e Erytroxylum novogranatensis. A Erytroxylum coca é originária da Bolívia e do Peru e tem duas variedades: a coca e o epadú. Esta espécie é considerada de melhor qualidade e é a mais usada para a fabricação da cocaína, já que tem um maior teor deste alcalóide. A Erytroxylum novogranatensis cresce no Peru e na Colômbia e também tem duas variedades: a novogranatensis propriamente dita (de Nueva Granada) e a variedade truxillense (a coca de Trujillo). Também chamada de tupa coca, coca noble ou coca dulce, a truxillense era preferida pelos incas pelo seu gosto mais doce. É esta coca que é exportada legalmente para a fabricação de refrigerantes (nota 12).
Segundo Cabieses (1992), desde épocas imemoriais a coca vem sendo reverenciada pelos povos da região andina e, em alguns casos, chegou a ser considerada uma divindade. Fazia parte de uma multiplicidade de cerimônias religiosas, ritos funerais e mágicos em quase todas as culturas pré-colombianas desta região. Seu efeito sobre o organismo humano abolindo a fadiga, a dor e a fome sempre foi considerado como algo sobrenatural e seu culto não somente teve uma importância religiosa, mas também política ao extremo de que uma das imperatrizes, esposa do inca Mayta Ccapac, adotou o nome sagrado de Mama Coca (nota 13: CABIESES, Fernando. Op. cit.).
Em tempos pré-incaicos, era um costume generalizado, freqüente em todas as classes sociais e econômicas, colocar pequenas bolsas (chuspas) cheias de folhas de coca nos túmulos para reconfortar o morto em sua viagem prolongada até o “outro lado”. Segundo Cabieses (1992), esse costume manteve-se também em período incaico, mas o consumo da coca durante a vida era um privilégio muito exclusivo da elite imperial e o cidadão comum só a consumia em ocasiões muito especiais.
Durante a conquista espanhola, a coca se converteu em centro de uma agitada discussão. Depreciada pelos conquistadores que consideravam seu uso um hábito repugnante, as massas indígenas, famintas e fatigadas, passaram a ter fácil acesso à coca. Aliás, esta era um barato substituto do salário e da alimentação do trabalhador índio (nota 14: CABIESES, Fernando. Op. cit.).
Seu uso se generalizou durante a colonização. Entretanto, a coca não constitui apenas um mero estimulante capaz de aliviar a dor e o cansaço, mas também um meio essencial de integração social e de solidariedade humana no mundo andino.
Chamada por Cabieses de “filha maldita da coca”, a cocaína foi sintetizada em 1857 pelo alemão Albert Niemman, que publicou sua descoberta em 1860. Em 1863, Angelo Mariani já havia consolidado seu uso em Paris. A coca era vendida em chás, elixires e nos vinhos Mariani, que logo ficaram muito populares por toda a Europa. O sucesso destes produtos logo chegou aos Estados Unidos, onde eram comercializados pelos laboratórios Parke Davis. O prestígio dos cordiales da coca e dos vinhos Mariani era tanto que estes produtos chegaram a ser recomendados por Thomas Edson e pelo presidente Mac Kinley (nota 15: CABIESES, Fernando. Op. cit.).
Sua popularidade desde então passou por altos e baixos. Inicialmente vendida como a panacéia de todos os males, a cocaína foi perdendo o prestígio quando foram descobertos seus efeitos perigosos, até ser finalmente proibida pela Convenção de Haia, em 1912.

Os opiáceos  (nota 16)

As propriedades calmantes, soníferas e anestésicas do ópio já são conhecidas há mais de 4.000 anos. O ópio é extraído da papoula, planta anual herbácea da família das papaceráceas. Originária da região mediterrânea oriental, a papoula está adaptada aos climas quentes. O processo de extração de seu sumo é relativamente complexo, portanto, os antigos comiam a flor inteira ou a maceravam para obter o sumo (nota 17). Na Mesopotâmia, os sumérios curavam doenças com infusões obtidas a partir da papoula. Mais tarde, os assírios e depois os babilônios herdaram a arte de extrair o suco leitoso dos frutos para fazer remédios.
Hipócrates foi um dos primeiros a descrever seus efeitos medicinais contra diversas enfermidades. Mais tarde, um médico grego em Roma, dois séculos depois de Cristo, padronizou a preparação do ópio com uma fórmula (o mitridato) que receitava aos gladiadores.
Por volta do século VII, turcos e árabes islâmicos da Ásia Ocidental descobriram que efeitos mais poderosos da droga eram obtidos pela inalação da fumaça do suco da papoula solidificada. Ampliam seus cultivos e passam a obter grandes lucros com sua comercialização em novos mercados. Seu uso logo se difundiu na Índia e na China, para aliviar a dor, a fome e as agruras da subnutrição.
Apenas no começo do século XI é que os médicos árabes notam que o organismo desenvolve tolerância aos efeitos do ópio, isto é, que uma pessoa precisa usar mais ópio para obter os mesmos efeitos de antes.
No começo do século XVI, o uso do ópio já era difundido pela Europa, mas diminui quando a Igreja Católica passa a controlar os remédios. Nesta época, um médico e alquimista suíço, Paracelso, elaborou um concentrado de suco de papoula - o láudano. As teorias de Paracelso e as de seus seguidores de que o uso do láudano tinha o poder de curar muitas doenças e até de rejuvenescer, disseminaram o seu uso em todo o mundo ocidental tornando-o popular durante o século XVIII. Com a expansão das rotas comerciais, o ópio já se tornara uma droga universal.
No início do século XIX, autorizada pela Coroa britânica, a Companhia das Índias Ocidentais passa a deter o monopólio da venda do ópio no sudeste asiático e chegam ao controle do comércio com o oriente, até então dominado pelos árabes. As guerras do ópio na China, já suficientemente conhecidas, só tem seu desfecho em 1856, com o Tratado de Nanquim.
Em 1803, Frederick Sertuener, um cientista alemão, tendo observado que os diferentes subprodutos da papoula produziam diferentes efeitos, procurou isolar os elementos narcóticos do ópio. No mesmo ano, obteve um cristal alcalóide de efeitos muito intensos a que denominou morfina. Seu uso popularizou-se sobretudo a partir de meados do século XIX, devido à invenção e ao aperfeiçoamento da seringa hipodérmica, que tornou a aplicação da droga mais eficaz, dada a rápida absorção pela corrente sanguínea.
Em 1874, C. R. Wricht, um químico inglês, sintetizou a diacetilmorfina, que só 25 anos depois ficou conhecida do público. Em 1898, Heinrich Dresser, um químico da Bayer, também obteve a diacetilmorfina. Logo, a empresa alemã Bayer iniciou a produção industrial da substância, batizando-a com o nome de heroína que, com o tempo, deixou de ser marca comercial tornando-se o nome comum da droga.
No final do século XIX, a heroína foi objeto de intensa campanha comercial. Era indicada contra a tosse e outras enfermidades. Entretanto, os pesquisadores logo descobrem que a heroína produzia a mesma dependência característica da morfina. A Bayer suspendeu a propaganda, mas continuou a distribuir o produto, que permaneceu disponível por toda uma geração em laboratórios de todo o mundo.
Nenhuma droga teve o prestígio medicinal do ópio e de seus derivados.
Fote UFRJ




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Remédio os genéricos e os similares de todas as marcas, respectivos preços em todo o Território Nacional.

Basta digitar o nome do remédio desejado no site abaixo, e você terá também os genéricos e os similares de todas as marcas, com os respectivos preços em todo o Território Nacional.
Como tudo que é bom não é divulgado, peço-lhes que divulguem aos seus parentes e conhecidos. 
Façam bom uso!!!

http://www.consultaremedios.com.br/

sábado, 5 de novembro de 2011

Veja como ossos politicos gastam o erario e tratam a população

http://cqc.band.com.br/protesteja.asp

Minha mãe ensinou


Minha mãe ensinou
01 Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
'ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!'

02 Minha mãe me ensinou a RETIDÃO.
'EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!'

03 Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS..
'SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!'

04 Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA..-.
'PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?'

05 Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
'CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!'

06 Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
' FECHA A BOCA E COME!'

07 Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
'ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!'

08 Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
'CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ...'

09 Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
'OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!'

10 Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
'SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!'

11 Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
'PÁRA DE FICAR VESGO MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE.'

12 Minha Mãe me ensinou sobre SEXO...
'...E COMO VOCÊ ACHA QUE VOCÊ NASCEU?'

13 Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
'VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!'

14 Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
'TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?'

15 Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
'QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER.'

16 Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
'UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!'

17 Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
'MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!'

18 Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
'SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!'

19 Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO.-..
'OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!'

20 Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO..-.
'VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!'

21 Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOGO...
'NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?'

22 Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
'EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!'

23 Minha mãe me ensinou a ESCUTAR ....
'SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!'

24 Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS..
.'SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!...'

25 Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA....
'AJUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!'

26 Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!'

27 Minha mãe me ensinou PARTES NOVAS DO CORPO HUMANO...
PARA COM ISSO ANTES QUE TE DE UM PESCOÇÃO!!!

28 Minha mãe me ensinou a ME ESPELHAR EM ALGUÉM...
O FILHO DO FULANO TIROU 10 NA PROVA.

29 Minha mãe me ensinou a NÃO ME ESPELHAR EM ALGUÉM...
NÃO TENHO NADA QUE VER COM O FILHO DO FULANO!!!

30 Minha mãe me ensinou A SEMPRE OUVIR UMA SEGUNDA OPNIÃO.
PEÇA PARA O SEU PAI

“Amigo é aquele que advinha quando dele precisamos”
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Abraços: Jose de Mendonça Simões. Recife PE-

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