quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Investimento brasileiro no exterior cresceu 185% em 2008 e aumenta em 2009

Investimento brasileiro no exterior cresceu 185% em 2008
Segundo dados do Banco Central, as companhias nacionais investiram, em 2008, US$ 20 bilhões lá fora - número 185% maior do que o registrado em 2007.O resultado é o segundo maior da série histórica do BC, que começou em 1968. O maior volume foi obtido em 2006: US$ 28 bilhões.Os dados se referem ao investimento direto. Também chamado de "produtivo", o número inclui, por exemplo, a compra total ou parcial de uma empresa no exterior. Remessas de lucro ou empréstimos a companhias no exterior ficam de fora da conta.Entre as operações que contribuíram para o resultado de 2008 está o investimento que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fez em uma de suas subsidiárias no exterior, via Panamá, no valor aproximado de US$ 3 bilhões.Outro exemplo é a expansão da Camargo Correa em Angola, onde a empresa está construindo um condomínio residencial no valor total de US$ 110 milhões.ReduçãoEste ano, porém, a previsão é de que os investimentos de companhias brasileiras no exterior sofram uma redução.Pela estimativa da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), o volume de Investimento Brasileiro Direto (IBD) deve cair 25% este ano."A crise dificultou o acesso ao crédito e fez aumentar os juros bancários (spreads), dois fatores que atrapalham o processo de internacionalização das empresas, não só das brasileiras", diz Luís Antônio Lima, presidente da Sobeet.Apesar da previsão de queda este ano, Lima acredita que a expansão das empresas brasileiras no exterior não será interrompida. "Estamos falando de um processo duradouro. E a participação dos emergentes tende a aumentar, não só como destino de investimentos, mas também como origem", diz.Lima prevê ainda que a fatia de empresas brasileiras no mercado internacional deverá aumentar este ano. "Se por um lado teremos queda no investimento brasileiro, a expectativa é de que essa redução seja ainda maior entre os outros países, em função da crise".ConsolidaçãoA redução da demanda mundial terá ainda um outro impacto nesse processo. Para o economista Álvaro Cyrino, da Fundação Dom Cabral, haverá uma pressão maior para que esses últimos investimentos comecem a dar retorno."Após um período de fortes investimentos, essas operações no exterior terão de apresentar resultados. As subsidiárias lá fora terão de andar com as próprias pernas", diz Cyrino.Para ele, a crise terá impactos diferentes, dependendo do porte da empresa. "As maiores não têm como voltar atrás. Empresas como Vale e Gerdau, por exemplo, já estão mais lá fora do que aqui", diz.A avaliação do professor Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi, da Fundação Instituto de Administração (FIA), é de que existe um "desestímulo" aos investimentos brasileiros no exterior - pelo menos no momento.Segundo ele, as empresas brasileiras não se internacionalizaram "por mérito da globalização", mas sim para buscar um cenário empresarial mais favorável aos seus negócios. E, com a crise, terão de reavaliar os projetos."As companhias saíram em busca, principalmente, de juros menores e também de uma legislação trabalhista menos proibitiva", diz. Isso sem falar que o real valorizado não favorecia as exportações de seus produtos".DestinoCom base em dados do Banco Central, a Sobeet estima um número de 877 empresas brasileiras atuando no exterior. O estoque de capitais brasileiros em outros países ultrapassa os US$ 100 bilhões.Já o destino final desses investimentos não é possível saber ao certo. Isso porque muitas empresas brasileiras preferem enviar o capital, primeiro, para os chamados paraísos fiscais - de onde, aí sim, saem os investimentos.O professor da Fundação Dom Cabral diz que a América Latina tem sido o principal destino final desses investimentos, mas que operações recentes nos Estados Unidos também vêm contribuindo para o aumento do volume total. FONTE: BBC BRASILApós esses fatos ainda vem o governo com as informações desencontradas propositalmente afirmar recordes nas exportações , em bilhões de dólares , ( omitido À UM DOLAR BAIXISSIMO ) trazendo perdas ao produtor. E querer convencer que a agricultura familiar produz mais que o agro-negócio? Mantendo ate agora o FATOR PREVIDENCIARIO , e dando um “callote” nas restituições dos IR,s da classe media ? Os PAC´s inabados ou mal começados sendo jogados como obras feitas.,Afinal onde vamos chegar .Jose de Mendonçã Simões- Recife

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