Terremoto é registrado a 878 quilômetros de Fernando de Noronha
De acordo com o Centro Nacional de Informações sobre Terremotos, nos Estados Unidos, o abalo ocorreu às 10h08 (horário de Brasília), com epicentro a 10 quilômetros abaixo do fundo do mar. Moradores do arquipélago não chegaram a sentir os efeitos
Publicado em 15/05/2011, às 22h43
Com agências
Um tremor de terra de 6 graus na Escala Richter foi registrado neste domingo (15) a 878 quilômetros do Arquipélago de Fernando de Noronha, distrito de Pernambuco. De acordo com o Centro Nacional de Informações sobre Terremotos, nos Estados Unidos, o abalo ocorreu às 10h08 (horário de Brasília), com epicentro a 10 quilômetros abaixo do fundo do mar. Moradores do arquipélago não chegaram a sentir os efeitos do terremoto.
Apesar da profundidade da água ser de 4 mil metros na região, o professor George Sand França, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), descartou o risco de tsunami por causa das características da área onde ocorreu o abalo e da magnitude do terremoto. No Rio Grande do Norte, cuja capital, Natal, fica a 1.276 quilômetros do local do epicentro, o governo foi forçado a divulgar em sua página oficial na internet uma nota para tranquilizar a população, por causa do boato sobre a possibilidade de um tsunami.
George Sand explicou que tsunamis só podem ser gerados por abalos acima de 7 graus na Escala Richter e em falhas geológicas, quando duas placas tectônicas se encontram e uma é empurrada para baixo da outra. “No meio do Oceano Atlântico ocorre exatamente o contrário. As placas do continente americano e da África estão se separando. Então, as chances de tsunami são remotas”, contou.
Morador de Fernando de Noronha há quase seis anos e funcionário de uma empresa que presta serviço para a Compesa, Marcos Aurélio de Lira sequer ficou sabendo da ocorrência de um tremor. “Inclusive, não vi ninguém comentar sobre isso por aqui”, disse ele, por telefone, à reportagem, no final da tarde de ontem.
Segundo o professor do Observatório Sismológico da UnB, os que residem na ilha poderiam ter sentido o tremor caso ele tivesse ocorrido mais próximo do arquipélago. “Depende das características geológicas, mas, de uma maneira geral, podemos dizer que abalos até a 6 graus na Escala Richter produzem efeitos até 500, 600 quilômetros. No máximo”, atestou.
As características das habitações em Fernando de Noronha também ajudaram para que o tremor não fosse notado. “Se na ilha tivesse prédios altos, talvez eles tremessem um pouco. Mas como não há, os moradores não notaram”, concluiu.
A região onde se deu o abalo é marcada por dois tipos de movimentos sismológicos: a separação dos continentes e o deslocamento paralelo das placas. O terremoto deste domingo foi provocado pelo movimento paralelo, como se uma placa tivesse raspado na outra.
Embora seja distrito de Pernambuco, Noronha fica situado mais próximo de Natal do que do Recife. Do arquipélago para a capital do Rio Grande do Norte são 360 quilômetros. Para o Recife, 545 quilômetros
Apesar da profundidade da água ser de 4 mil metros na região, o professor George Sand França, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), descartou o risco de tsunami por causa das características da área onde ocorreu o abalo e da magnitude do terremoto. No Rio Grande do Norte, cuja capital, Natal, fica a 1.276 quilômetros do local do epicentro, o governo foi forçado a divulgar em sua página oficial na internet uma nota para tranquilizar a população, por causa do boato sobre a possibilidade de um tsunami.
George Sand explicou que tsunamis só podem ser gerados por abalos acima de 7 graus na Escala Richter e em falhas geológicas, quando duas placas tectônicas se encontram e uma é empurrada para baixo da outra. “No meio do Oceano Atlântico ocorre exatamente o contrário. As placas do continente americano e da África estão se separando. Então, as chances de tsunami são remotas”, contou.
Morador de Fernando de Noronha há quase seis anos e funcionário de uma empresa que presta serviço para a Compesa, Marcos Aurélio de Lira sequer ficou sabendo da ocorrência de um tremor. “Inclusive, não vi ninguém comentar sobre isso por aqui”, disse ele, por telefone, à reportagem, no final da tarde de ontem.
Segundo o professor do Observatório Sismológico da UnB, os que residem na ilha poderiam ter sentido o tremor caso ele tivesse ocorrido mais próximo do arquipélago. “Depende das características geológicas, mas, de uma maneira geral, podemos dizer que abalos até a 6 graus na Escala Richter produzem efeitos até 500, 600 quilômetros. No máximo”, atestou.
As características das habitações em Fernando de Noronha também ajudaram para que o tremor não fosse notado. “Se na ilha tivesse prédios altos, talvez eles tremessem um pouco. Mas como não há, os moradores não notaram”, concluiu.
A região onde se deu o abalo é marcada por dois tipos de movimentos sismológicos: a separação dos continentes e o deslocamento paralelo das placas. O terremoto deste domingo foi provocado pelo movimento paralelo, como se uma placa tivesse raspado na outra.
Embora seja distrito de Pernambuco, Noronha fica situado mais próximo de Natal do que do Recife. Do arquipélago para a capital do Rio Grande do Norte são 360 quilômetros. Para o Recife, 545 quilômetros
http://www.apolo11.com/terremotos.php veja aqui
Quem falou que a placa meso atlantica era firme ?
Abraços: Jose de Mendonça Simões. Recife PE-
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José de Mendonça Simões
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